A prática do bem recheia de amor o nosso coração

Em algum momento já nos detivemos para nos perguntar quantas vezes nos colocamos como juízes das atitudes ou opiniões das pessoas que nos cercam, nos considerando senhores da razão e até condenando nelas o que para nós são falhas, sem levarmos em consideração os motivos e razões dessas pessoas?

E o pior acontece, quando não nos contentando com a falsa condição de juízes a que nos auto-elevamos, passamos a realçar e a relatar as falhas e defeitos dos outros, como se, ressaltando as falhas alheias, estivéssemos valorizando as nossas virtudes.

Assim agindo, por pura invigilância própria, não percebemos o mal que causamos a nós mesmos, pois, dificultamos o alcance da prática de noções básicas para um salutar convívio familiar ou fora dele e, em consequência, facilitamos a geração de conflitos.

E aí, temos perdidas as noções da caridade, do perdão e da tolerância para com o nosso semelhante; a da humildade ao nos julgarmos em suposta superioridade; a da oportunidade da sadia prática do silêncio ante as deficiências alheias e, finalmente, a pior das consequências: a perda da razão.

Se podemos fazer o bem ao nosso semelhante, pelo menos não o julgando, façamos. A prática do bem recheia de amor o nosso coração e isso nos faz sempre pensar nos outros antes de nós mesmos e, com certeza, nos tornaremos mais felizes.

Neste dia, firmemos estes bons propósitos e estaremos mais aptos a receber as poderosas forças de Deus em nosso benefício.

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Amar ao próximo como a nós mesmos

Existe a lei dos homens e a lei do Universo. A lei dos homens existe para regrá-los em sua convivência em sociedade; a lei do Universo, porém, afeta o coração de todos os seres humanos, nunca falha ou é irresponsável em sua natural aplicação.

Esta Lei do Universo sempre existiu em nossa consciência, embora muitas vezes neguemos sua existência. Fiquemos atentos quando o coração nos fala, pois, nele existe a Lei do Amor. Atentemos também para as lições da Lei do Retorno que determina que tudo o que fizermos aos outros nos retornará em dobro.

Saibamos que tudo o que acontece em nossa vida tem seu propósito para a nossa aprendizagem e crescimento. E exercitemos a paz advinda do Lei do Silêncio que nos resguarda das falas inconvenientes que só trazem desamor, desunião e dor.

Aceitemos a natural Lei de Livre Arbítrio, permitindo que tudo e todos sejam como escolheram ser, sendo tolerantes. Agindo assim, também nós, nos beneficiaremos dessa mesma Lei, gozando da verdadeira liberdade e independência.

Contudo, a Lei do Amor, determinada pelo Mandamento Maior “amar ao próximo como a nós mesmos”, se sobrepõe a todas, pois, o amor tudo pode, tudo constrói, tudo vence, e na sua sincera aplicação encontraremos a graça de sermos poupados de muito sofrimento.

Que vivamos um feliz dia, carregado de amor e solidariedade ao nosso próximo.

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Exercitar a Tolerância

A tolerância é uma das expressões máximas do amor. Não existe maior prova de amor do que aceitar as pessoas como elas são, bem como aceitar os desígnios do Criador para as nossas vidas.

Aceitar significa não fazer julgamentos, não fazer acusações. Quantas vezes julgamos indevidamente o nosso próximo cobrando-o por atitudes e posturas que nós mesmos sequer damos o exemplo!?

Quantas vezes, de certa forma, cobramos até de Deus uma postura em nosso benefício, tipo: “ah, meu Deus, isso não podia acontecer comigo!”; “Deus não está sendo justo comigo”, “Deus me abandonou”, e tantas outras expressões que conhecemos.

O dom da vida é oriundo da Criação Divina, e nos permite estarmos onde estamos para o nosso próprio bem e aprendizado. Quando essa verdade for absorvida pelo nosso entendimento, teremos dado um largo passo rumo ao nosso próprio crescimento.

Na Tolerância não existe a polaridade do certo ou errado. Existe, sim, a polaridade do amor e do perdão. Cada alma é seu próprio senhor e tem a sua verdade em seu próprio tempo.

Perante o próximo ela se torna relativa, pois, o Criador nos tornou donos do nosso Universo e por ele somos os únicos responsáveis ao nosso modo. Essa é a verdade.

Na Intolerância reside a futilidade da raiva que dá origem ao ódio e às doenças; mas, a futilidade dos julgamentos dá origem às guerras pessoais e coletivas. Portanto, a Tolerância é o princípio do amor, na aceitação do próximo e da vida.

E é nesse nível de amor que a vida encontra sentido e propósito, porque esse é o sentido e propósito do amor, simplesmente amar aceitando a vida e amando o próximo como a nós mesmos!

Que neste dia, possamos exercitar ainda mais a Tolerância, que é a base do amor incondicional para o alcance da Fraternidade Universal, afinal, somos todos Irmãos!

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Saibamos fazer a devolução!

Na vida, julgamos ser senhores dos nossos bens materiais, deles não queremos abrir mão, e por eles lutamos com unhas e dentes. Porém, numa análise fria e consciente, perceberemos que, muitas vezes, eles é que nos “têm nas mãos”. O que de fato temos, são os pensamentos e sentimentos.

Nada podemos possuir de forma concreta, pois, tudo faz parte da Vida e do Universo. Mas, mesmo assim, dispensamos muito tempo e energia no esforço para proteger e manter os bens materiais que buscamos possuir, até que, a certa altura da vida, cansados, deles abrimos mão.

E é a partir daí, que começando a perder o interesse pela matéria, é que começaremos a ganhar mais em sabedoria e bens espirituais. É claro que podemos ter aquilo que desejamos, mas sem nunca colocar o “possuir” material como objetivo principal.

Tenhamos tudo aquilo que desejarmos, mas, apenas como dádivas que nos são concedidas pela fluência natural da vida. Ao chegar o momento de abrirmos mão destas dádivas, o façamos com a humildade da gratidão, certos de que algo ainda melhor está para chegar.

Como receber graças ainda maiores da vida se não praticarmos a contrapartida da partilha, da doação em favor da própria vida? Todavia, se almejarmos algo, apenas por motivos egoístas ou antes do tempo, talvez jamais consigamos, e permaneceremos sofrendo à mercê dos fúteis desejos.

Hoje, pensemos um pouquinho sobre as dádivas do “possuir” e o prazer maior e divino de “saber possuir”, na partilha. Tudo o que temos ou tivermos, Deus nos deu ou dará, em comodato. Que saibamos fazer a inevitável devolução!

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Tomar nas mãos as nossas vidas

O estresse é um dos maiores causadores de doenças, que pode ser resultado de expectativas não realistas ou não realizadas. Muitos enfrentam o estresse em suas vidas por terem trocado a busca do bem estar e da felicidade, por bens materiais.

Muitos se estressam no trabalho por não estarem fazendo o que gostariam. Outros sofrem estresse e ansiedade porque vivem presos a problemas acontecidos no passado e na insegurança do que possa vir pela frente.

O que devemos entender é que, embora o passado tenha nos deixado experiências, sejam boas ou ruins, o importante é o “agora”. Este é realmente o único momento que existe, pois, o passado é lembrança e o futuro é esperança.

Contudo, podemos buscar viver intensamente o agora, aplicando o que aprendemos com as experiências do passado e, com isso, aumentarmos as chances de criarmos um amanhã mais promissor e feliz.

Se estamos na iminência de um momento de estresse, uma excelente maneira de acabarmos com ele é estarmos atentos à nossa saúde física, a começar pela nossa respiração oxigenando melhor o nosso organismo, e assim, podermos reagir com mais eficiência à sua chegada ou combatermos as suas nefastas consequências.

A saúde física nos propicia fazermos melhor as nossas escolhas diárias, reagindo às circunstâncias não tão boas que viermos a criar, não permitindo que elas tenham qualquer poder sobre nós, ou utilizarmos o nosso próprio poder para modificar possíveis consequências inevitáveis.

Estejamos conscientes de que podemos tomar nas mãos as nossas vidas, respeitando os nossos sentimentos e nos concentrando no que queremos de fato realizar e viver, a bem do nosso bem estar e da nossa felicidade.

Que tenhamos um dia produtivo e feliz.

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Amar mais o nosso semelhante

Devemos entender o caráter das pessoas com quem tratamos afim de conhecer melhor as suas intenções. Quem é dominado pela paixão, não consegue falar das coisas como elas são. Cada um fala de acordo com sua emoção ou humor, e isso nos afasta da verdade.

Por isso, antes de falar, devemos aprender a ouvir e sentir o coração do outro, pois, nem sempre as palavras transmitem tudo o que ele quer dizer. Um dito popular nos diz que “cachorro mordido por cobra tem medo até de linguiça”, nos mostrando a relação entre causa e efeito.

As pessoas agem de forma semelhante. Elas deixam pista do seu caráter em seu semblante e em suas ações. O caráter é o traço que nos modela e revela o caminho percorrido, pois é a partir dele que nos damos a conhecer.

Geralmente nos sentimos ameaçados por alguém que pensa diferente da gente. Só que, ao invés de fugirmos da realidade, deveríamos somar as experiências para, de verdade, tentar nos aproximar uns dos outros.

Se quisermos conhecer e ajudar o outro, devemos ir até a “sua raiz”, ou seja, onde e como foi moldado o seu caráter. Mas, também, antes de ajudar o outro, devemos lembrar da recomendação do Cristo: “tire primeiro a trave do teu olho, então verás bem para tirar o cisco do olho de teu Irmão”.

Que possamos amar mais o nosso semelhante evitando os prejulgamentos, sendo mais compreensivos ao ouvir, e mais caridosos ao ajudar. Vamos exercitar mais esta prática a partir de hoje?

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Desenvolver os dons e talentos

Sêneca, filósofo romano dizia que “Quem olha demais para as coisas dos outros não usufrui as próprias”. É uma grande verdade!

Suponhamos que haja uma corrida de canoas, por exemplo. Se um participante, ao invés de se concentrar nos detalhes do seu trajeto, ficar perdendo tempo com a situação dos seus concorrentes, perde o foco no seu objetivo e, fatalmente perderá a disputa.

Da mesma forma acontece com a nossa vida. Todos nós, quando nascemos, já somos portadores de muitos talentos, de muitos dons, e ao longo da nossa vida só temos que aperfeiçoa-los, isto é, nos tornarmos melhores e peritos em nós mesmos.

O que atrapalha a conquista do que queremos e o aprimoramento do que já temos, é começar a olhar para os dons e talentos dos outros, achando que são maiores ou melhores do que os nossos e, ao mesmo tempo, querermos possuir o que foi dado aos outros.

Tal comportamento só pode gerar desconforto e rivalidade, desviando a nossa atenção, nos desgastando sem necessidade e nos impedindo de continuar progredindo no aprimoramento material e espiritual.

Assim, nos convençamos de que, o bom mesmo é mantermos os olhos e o coração fixos naquilo que já temos, e com espírito de gratidão ao Criador, trabalhar nossos dons, nos tornando pessoas mais serenas e sem maiores problemas diante dos desafios da vida. Outras conquistas virão naturalmente.

Iniciemos um dia tranquilo e feliz, mas cientes de que devemos desenvolver os dons e talentos que Deus nos deu. Só nós podemos fazer isso!

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Aceitar nossa beleza interior

A beleza é a essência da vida, e todo ser humano é belo. Perdemos essa essência quando julgamos as pessoas e situações a partir das limitações das nossas próprias perspectivas.

Não julguemos pelas aparências, pois tudo que é vida possui beleza, visto que ela reside na eternidade e não apenas em nossa mente.

Uma flor é bela na simplicidade de sua existência, e não é preciso que sejamos iguais a ela. Uma criança é bela em suas despreocupadas brincadeiras, e deve nos servir de exemplo. Uma estrela é bela em seu noturno esplendor ao iluminar a noite com seus reflexos de luz.

Há beleza até mesmo na morte, posto que a morte é a passagem para uma nova existência de luz, amor, alegria e paz. E a alegria não está apenas naquilo que a nossa retina capta.

Ao permitirmos a nós mesmos ver a beleza da vida, estamos automaticamente reconhecendo e aceitando nossa beleza interior. Dessa forma, como a gratificante simplicidade da flor, nossa própria beleza reluzirá como uma estrela brilhante no firmamento da Criação Divina. Agradeçamos a Deus por essa graça.

Um excelente dia para todos nós.

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Ouçamos a voz do coração

Por sermos pessoas boas, sempre que tivermos que tomar uma decisão importante, ouçamos antes a voz do coração, pois, ele anseia por amor e deseja o melhor para todos.

Mesmo que, às vezes, alguma escolha pareça muito difícil por envolver enormes desafios, não a recusemos. Os desafios existem para nos obrigar a crescer, assim também como todas as pessoas que nos rodeiam.

Evitemos escolher as soluções mais fáceis simplesmente por comodismo, quase sempre não dão bons resultados e não promovem o nosso crescimento espiritual.

Confiemos em nós e ousemos ser corajosos, mesmo que a decisão necessária implique em algum sofrimento. O sofrimento nos regenera e abre as portas do entendimento para a persistência. A coragem de enfrentar desafios faz a vida florescer na fortaleza da sabedoria.

Tenhamos sim, a coragem de escolher sempre a verdade, ela poderá nos maravilhar com suas enormes revelações, pois, cada verdade é uma Mestra a nos ensinar uma melhor visão da própria eternidade.

Por fim, assim agindo, estaremos escolhendo o amor, diante do qual nos tornamos humildes, e é na humildade consciente que poderemos provar a essência da vida, a paz interior e a felicidade.

Hoje, meditemos um pouquinho sobre nossas escolhas e coloquemos nelas a coragem que só o amor pode dar.

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Mais flexíveis à evolução

Sermos inflexíveis e teimosos em nossas posições, geralmente em nada contribui e ainda nos causa problemas. A flexibilidade é a disposição de acolher as mudanças na vida com equilíbrio e boa vontade.

É a capacidade de nos mover e nos curvar em face das exigências do momento, sem a teimosa insistência de que tudo deve ser da maneira que achamos que deve ser.

Sendo rígidos demais em nosso modo de encarar a vida, ou não demonstrando boa vontade em acompanhar o seu fluxo e mudar, estaremos sujeitos à própria destruição como pessoas.

Quando descobrimos que o que julgávamos ser verdade não é mais e, mesmo assim insistimos na crença, estamos desperdiçando a oportunidade de conhecermos verdades maiores, que poderão tornar nossa vida mais fácil e prazerosa.

Assim como a semente é amolecida pela água, para que possa brotar para a luz como uma planta plena de vida, também nossa compreensão e consciência devem tornar mais flexíveis nossas crenças em relação à vida, possibilitando o nosso crescimento.

Nós somos muito maiores do que imaginamos. Resistir às mudanças por teimosia, não é atitude inteligente e torna a nossa vida mais difícil e sombria. A vida existe devido aos agentes do crescimento e das mudanças, e não apesar deles.

Portanto, é bom que nos mantenhamos dóceis e flexíveis em nossa maneira de encarar a vida, e ela nos recompensará com liberdade e felicidade ainda maiores.

E então, por que, em nosso próprio benefício, não sermos mais flexíveis à evolução e às inevitáveis mudanças do mundo e da vida? Nos adaptemos! Pensemos nisso neste dia.

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