Não existe nada definitivo

Na vida, não existe nada definitivo. Contudo, somos guiados por tendências, de acordo com nossas virtudes e fraquezas, que são determinadas pelos momentos que estamos vivendo.

Quando sentimos dor e tristeza, nosso pensamento nos conduz apenas para o lado ruim das coisas. É um sentimento natural, porém, pode ser controlado e modificado.

Nesses momentos, procuremos desviar a atenção para coisas diferentes. Fechar os olhos e controlar a respiração, essa atitude ajuda no processo de meditação, que têm o propósito de “limpar” a mente, procurando nos lembrar de coisas boas.

Ao controlarmos as emoções negativas, perceberemos que a dor não é razão para desacreditar em Deus, mas sim, um caminho um pouco mais difícil para encontrá-Lo.

Quando superamos a dor, as dúvidas e temores dão lugar à tranquilidade espiritual, relaxando a tensão da ansiedade. Um sopro renovador nos invade a alma, desatando as amarras dos maus pensamentos.

Veremos que, aceitando a dor com naturalidade, é possível sorrir, pois, passamos a entender que ela é algo necessário ao nosso aprimoramento e fortalecimento espiritual, da mesma forma que o esterco mal cheiroso, germina a semente da flor que, em breve, nascerá linda e perfumada.

A dor possui um grande poder educativo: faz-nos melhores, mais misericordiosos, mais capazes de nos recolhermos em nós mesmos e persuade-nos de que esta vida não é um simples divertimento, mas um dever.

Iniciemos o dia nos lembrando de que, ninguém pode se julgar infeliz na adversidade, nem se inebriar na prosperidade, porque uma situação, muitas vezes, é consequência da outra.

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Jornada chamada de Vida

Quando temos que fazer uma viagem, nos preocupamos, esmeradamente, com todos os pormenores e com todas as possibilidades de imprevistos, prevendo e procurando tomar todas as providências para que a viagem não seja comprometida. Resumindo: é essencial prevermos para provermos.

Assim, quanto mais demorada e complicada for a viagem, maiores serão as preocupações e mais intensos os preparativos. Um pequeno descuido poderá significar o comprometimento da viagem e até uma tragédia.

Ninguém de nós tem dúvida de que neste mundo, somos passageiros de uma grande viagem desde o nosso nascimento. E sabemos que é uma viagem única, pois, se trata da nossa vida, portanto, a mais importante.

Estamos tomando todas as providências para esta viagem, cujo trajeto, nos levará à eternidade? Sabemos que ao final da jornada, colheremos os frutos da semeadura que livremente fizemos ante as circunstâncias adversas ou não.

Portanto, sejamos prudentes, nos organizando; sejamos previdentes, provendo as nossas necessidades e carências, e não nos exponhamos além do necessário. Nesta vida a viagem é sem volta, e ao seu final seremos premiados ou penalizados. Tudo está em nossas mãos.

Tiremos um tempinho do nosso dia para avaliarmos essa nossa grande jornada que se chama vida e façamos correções de rumo, se for o caso. Só temos a ganhar!

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A vida é uma dádiva

A vida é uma dádiva, e Deus nos deu também o espírito e a reflexão, para entendermos que somos fortes o suficiente para levá-la segundo seus ensinamentos e as nossas necessidades.

Com fé e confiança podemos enfrentar qualquer problema, compreendendo, naturalmente, que os obstáculos fazem parte do caminho e que não devemos nos apequenar diante das dificuldades da vida, como muitas vezes, permitimos acontecer.

Embora tendo a força divina do nosso lado, por vezes, enfraquecemos o espírito e permitimos que o desânimo nos invada o coração e somos, então, tomados pelo abatimento.

É preciso suportar o que é mau para sabermos viver o que é bom, fazendo da nossa alma um diamante que, a cada novo golpe, cria uma nova face, para que a nossa vida seja, a cada dia, mais luminosa.

E não nos esqueçamos de que, mesmo que estejamos em desespero e agudamente infelizes, temos a complacência e a bondade de Deus a nos amparar. O dom da vida é fruto de um Contrato de Comodato que Ele fez conosco e, bondosamente, o renova a cada amanhecer, nos permitindo novas chances de lutas e de vitórias.

Neste dia, manifestemos nossa gratidão a Deus por acordarmos com vida e com saúde. A gratidão alimenta e apazígua o nosso espírito, trazendo serenidade à nossa consciência.

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Começar a ajudar por nós mesmos

O “amar” faz com que as nossas células vibrem em perfeita harmonia. E onde a harmonia se faz presente a doença não encontra lugar. Mas o amor só tem sentido se ele for “experienciado” e sentido na sua essência.

A palavra “amor” é neutra, e expressa apenas uma ideia. Somente quando se ama verdadeiramente é que se pode “saber o amor”. Neste caso, “saber” tem o sentido de saborear, experimentar.

Assim como o simples olhar para uma fruta não nos permite conhecer o seu sabor, assim é também com o amor. Somente quando o provamos é que sentimos as delícias do seu gosto. E por que não podemos sentir o gosto do amor agora mesmo?

Será que não existe alguém esperando um abraço nosso? Um telefonema? Alguém esperando uma palavra amiga? Ou à espera de um simples pedaço de pão que possamos dividir?

Existe uma pergunta fundamental que não podemos deixar de fazer.
Será que nós também não seremos capazes de um gesto de amor para conosco mesmos? Ora, é claro que somos.

Quando nos encontrarmos em sufocados apuros, liguemos para um amigo e peçamos ajuda para as nossas dificuldades. Procuremos amparo espiritual no templo religioso da nossa fé. Procuremos estar rodeados de pessoas do bem, de bom astral. Em suma, cultivemos somente ideias positivas a nosso respeito.

Iniciemos o dia refletindo um pouco sobre isso. Sim, se podemos, devemos ajudar o nosso próximo, mas comecemos por nós mesmos, pois, ninguém pode dar o que não tem!

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Pensar o que se diz

Podemos sentir as mais diversas formas de emoções: raiva, saudade, melancolia, tristeza, medo, ansiedade, etc…

A emoção embaralha o espírito, acelera ou reduz a ordenação mental, trazendo o desequilíbrio das nossas ações e reações. Nesses momentos, precisamos empreender um esforço para o domínio da mente.

O domínio da mente começa quando freamos as palavras e medimos cada frase proferida, dentro de um clima de absoluta normalidade. Para isso é preciso pensar devagar, acalmar as palavras e ter paciência.

Dessa forma, chegaremos à serenidade necessária para controlar a situação, ordenar as palavras com equilíbrio e vencer os desarranjos emocionais.

O que sai da boca é força criadora e não há como fazê-la retornar. Por isso, pensemos bem antes de falar, evitemos excessos, nos regremos pela verdade e sensatez, regulemos o tom da nossa voz e não sejamos rudes.

Não façamos cobranças e nem busquemos responsáveis. Se a nossa mente busca soluções, nos tornamos positivos. E se ela busca razões, nos tornamos negativos.

Assim, gastemos mais tempo realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque, embora quem quase morre, esteja vivo, quem quase vive, já morreu.

Nos lembremos, neste dia, com serenidade que: “A franqueza não consiste em dizer tudo o que se pensa, mas em pensar tudo o que se diz”.

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Saibamos fazer a devolução!

Na vida, julgamos ser senhores dos nossos bens materiais, deles não queremos abrir mão, e por eles lutamos com unhas e dentes. Porém, numa análise fria e consciente, perceberemos que, muitas vezes, eles é que nos “têm nas mãos”. O que de fato temos, são os pensamentos e sentimentos.

Nada podemos possuir de forma concreta, pois, tudo faz parte da Vida e do Universo. Mas, mesmo assim, dispensamos muito tempo e energia no esforço para proteger e manter os bens materiais que buscamos possuir, até que, a certa altura da vida, cansados, deles abrimos mão.

E é a partir daí, que começando a perder o interesse pela matéria, é que começaremos a ganhar mais em sabedoria e bens espirituais. É claro que podemos ter aquilo que desejamos, mas sem nunca colocar o “possuir” material como objetivo principal.

Tenhamos tudo aquilo que desejarmos, mas, apenas como dádivas que nos são concedidas pela fluência natural da vida. Ao chegar o momento de abrirmos mão destas dádivas, o façamos com a humildade da gratidão, certos de que algo ainda melhor está para chegar.

Como receber graças ainda maiores da vida se não praticarmos a contrapartida da partilha, da doação em favor da própria vida? Todavia, se almejarmos algo, apenas por motivos egoístas ou antes do tempo, talvez jamais consigamos, e permaneceremos sofrendo à mercê dos fúteis desejos.

Hoje, pensemos um pouquinho sobre as dádivas do “possuir” e o prazer maior e divino de “saber possuir”, na partilha. Tudo o que temos ou tivermos, Deus nos deu ou dará, em comodato. Que saibamos fazer a inevitável devolução!

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Tomar nas mãos as nossas vidas

O estresse é um dos maiores causadores de doenças, que pode ser resultado de expectativas não realistas ou não realizadas. Muitos enfrentam o estresse em suas vidas por terem trocado a busca do bem estar e da felicidade, por bens materiais.

Muitos se estressam no trabalho por não estarem fazendo o que gostariam. Outros sofrem estresse e ansiedade porque vivem presos a problemas acontecidos no passado e na insegurança do que possa vir pela frente.

O que devemos entender é que, embora o passado tenha nos deixado experiências, sejam boas ou ruins, o importante é o “agora”. Este é realmente o único momento que existe, pois, o passado é lembrança e o futuro é esperança.

Contudo, podemos buscar viver intensamente o agora, aplicando o que aprendemos com as experiências do passado e, com isso, aumentarmos as chances de criarmos um amanhã mais promissor e feliz.

Se estamos na iminência de um momento de estresse, uma excelente maneira de acabarmos com ele é estarmos atentos à nossa saúde física, a começar pela nossa respiração oxigenando melhor o nosso organismo, e assim, podermos reagir com mais eficiência à sua chegada ou combatermos as suas nefastas consequências.

A saúde física nos propicia fazermos melhor as nossas escolhas diárias, reagindo às circunstâncias não tão boas que viermos a criar, não permitindo que elas tenham qualquer poder sobre nós, ou utilizarmos o nosso próprio poder para modificar possíveis consequências inevitáveis.

Estejamos conscientes de que podemos tomar nas mãos as nossas vidas, respeitando os nossos sentimentos e nos concentrando no que queremos de fato realizar e viver, a bem do nosso bem estar e da nossa felicidade.

Que tenhamos um dia produtivo e feliz.

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Aceitar nossa beleza interior

A beleza é a essência da vida, e todo ser humano é belo. Perdemos essa essência quando julgamos as pessoas e situações a partir das limitações das nossas próprias perspectivas.

Não julguemos pelas aparências, pois tudo que é vida possui beleza, visto que ela reside na eternidade e não apenas em nossa mente.

Uma flor é bela na simplicidade de sua existência, e não é preciso que sejamos iguais a ela. Uma criança é bela em suas despreocupadas brincadeiras, e deve nos servir de exemplo. Uma estrela é bela em seu noturno esplendor ao iluminar a noite com seus reflexos de luz.

Há beleza até mesmo na morte, posto que a morte é a passagem para uma nova existência de luz, amor, alegria e paz. E a alegria não está apenas naquilo que a nossa retina capta.

Ao permitirmos a nós mesmos ver a beleza da vida, estamos automaticamente reconhecendo e aceitando nossa beleza interior. Dessa forma, como a gratificante simplicidade da flor, nossa própria beleza reluzirá como uma estrela brilhante no firmamento da Criação Divina. Agradeçamos a Deus por essa graça.

Um excelente dia para todos nós.

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A vida é a nossa melhor escola

Vergonha é um sentimento que surge quando há algo de errado conosco. A nossa alma possui a capacidade de evoluir e se desenvolver. Mas para se desenvolver são necessárias experiências de vida que deem embasamento à sabedoria.

Quando usamos nossa sabedoria, percebemos que existe um grande leque de opções e escolhas. Contudo, quando não se tem experiência, se formam opiniões vagas ou elas nem mesmo acontecem.

Não importa o que pareça que a pessoa esteja vivenciando, suas experiências são resultados de um anseio profundo da alma em conhecer o que a vida contém.

Cometer um aparente “erro” por uma ignorância não é um crime perante o universo ou perante o Criador, mas ignorar o que se sabe, apenas para satisfazer algum desejo ou capricho do ego, significa esquecer o amor e a sabedoria.

A consciência que nos cobra é uma vergonha saudável, é o exercício da sabedoria empenhada em fazer escolhas apropriadas. Mas viver uma vida baseada na vergonha, seria como afirmar que é errado aprender com as experiências. Essa prática limita nossas ações e impede nossa evolução.

Para evitarmos os riscos da vergonha e curarmos a que possuirmos é necessário que amemos todas as experiências que tivermos, e nos permitirmos aprender com elas. São as melhores lições de vida!

Iniciemos o dia dando maior valor às experiências diárias, e assim, aprenderemos sempre, pois, a vida é a nossa melhor escola.

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Milagre da vida

Milagres são a constatação de acontecimentos inexplicáveis para nós humanos.

Milagres, também, são tentativas da nossa mente de justificar nossa recusa em aceitar os princípios da vida ao nosso redor. São fatos corriqueiros, mas que, ao nos tornarmos céticos, são difíceis de entender.

Milagres acontecem no silêncio da paz, para todos que acreditam. E eles estão, sem dúvida, na vivência de quem conhece e ama a vida. Contudo, será raro presenciarmos um milagre se manipularmos a vida com propósitos egoístas.

Se vivermos mergulhados no medo, na confusão, e não tivermos tempo para ouvir os silenciosos sussurros da verdade, não os perceberemos, pois, na descrença, e no nosso pensar pessimista, eles não podem acontecer conosco.

Todavia, quando não existe descrença, a dúvida desaparece. Não havendo dúvida, a fé nos acompanha e fortalece a nossa mente. Quando existe fé, o amor flui de forma natural e constante, e, ao fluir o amor, a mente dá ouvidos ao coração que encontra a sabedoria na alma.

Quando o coração e a mente estão sintonizados, nós entramos em harmonia com a vida ao nosso redor, desde a simplicidade e beleza de uma gota de orvalho à complexidade do Universo.

Hoje, meditemos alguns instantes sobre a Bondade Divina, aos nos permitir, a cada amanhecer, a continuidade do “Milagre da vida”, para vivermos os milagres diários da Sua Criação. E agradeçamos!

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