Fuga caridosa e compassiva

Por que sofrermos, nos preocupando tanto, nos desgastando em demasia com a ingratidão dos outros, ou mesmo com a falta de reconhecimento pelo bem que fizemos àqueles que pouco, muito, ou até a vida toda, usufruíram da nossa servidão amorosa e do nosso amor incondicional?

Esquecer o mal significa fazer uma faxina nas lembranças amargas de toda negatividade que permitimos entrar em nossa vida. Varrer mágoas, culpas, melindres e traumas para bem longe do nosso caminho é uma “necessidade imperiosa” para o alcance da nossa paz interior.

Além de esquecer o mal, e dele fugir, precisamos e devemos crer no bem. Portanto, se constitui um bem, uma caridade, e uma “fuga caridosa e compassiva” o nosso afastamento do convívio daqueles que se alimentam da nossa boa-fé, fortificando seus desequilíbrios físicos e mentais. Eles precisam de solidão para, quem sabe, encontrarem a sua paz!

Devemos crer na nossa vitória, na cura das nossas doenças, na nossa prosperidade material, espiritual e, sobretudo, crer na nossa felicidade.

E toda essa crença positiva se conquista e se fortalece quando nos dispomos a servir com amor, mesmo que para isso, tenhamos que nos afastar de quem amamos.

Quando servimos amorosamente, nossos gestos ficam impregnados de uma energia tal que não há portas que não se abram para o nosso progresso. A felicidade será mera e reconfortante consequência.

Iniciemos bem o dia, procurando entrar na contra mão do mal, não dando chances de alimento à maldade dos que tentam obstruir a nossa paz e a daqueles que amamos e que nos amam. Que tal praticarmos a “fuga caridosa e compassiva”?

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A paz de espírito é uma conquista

Às vezes, leva-se algum tempo para entrarmos em harmonia conosco mesmos, no entanto, para perdê-la basta uma simples palavra mal colocada ou uma situação mal resolvida.

Cuidemos para que nada e nem ninguém nos estresse. Não vale a pena perder o equilíbrio emocional por causa de coisas banais e evitáveis. Mantenhamos a serenidade para que nada nos tire do sério, consumindo a nossa razão.

Palavras carregadas de negatividade não devem ser assimiladas. Se nós nos descuidarmos passaremos a entrar em sintonia com quem as pronuncia. Nos protejamos e imunizemos corpo e alma para que a nossa paz não seja afetada.

Não nos esqueçamos de que as respostas que precisamos se encontram na linha do tempo, e o tempo sempre responde conforme às suas razões. Abafemos os vapores da ansiedade perniciosa que queima e deixa impaciente o nosso coração.

Não utilizemos palavras ásperas ou negativas ante as dificuldades. Nos entreguemos nas mãos dAquele que tudo sabe sobre nossas carências e méritos: Deus. A ânsia da expectativa não deve se tornar um tormento em nossa vida.

A partir de hoje, procuremos não sofrer antes da hora por coisas que, às vezes, nem aconteceram. A paz de espírito é uma conquista e, ao alcançá-la não a desperdicemos, pois, ela é um elixir da longa vida.

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