O perdão esquece o mal e alivia o bem

Todos sabemos que a convivência diária com outras pessoas requer de nós, entre tantas, duas virtudes muito importantes: sabedoria e tolerância. É comum esperarmos que as pessoas pensem e ajam segundo as nossas expectativas, nos esquecendo de que cada indivíduo é único, e dono do seu universo.

Por mais graves que pareçam ser as possíveis falhas do nosso próximo, não o repreendamos num prejulgamento. Se alguém usa de maldade conosco, procuremos nele algo de bom para soerguê-lo, pois, pode ser a chance para que ele possa resgatar seu lado positivo.

É sempre difícil julgar os outros em situações ou opiniões que divergem da nossa. Como nos apropriar da consciência alheia e sentirmos a realidade de um coração que não nos pertence? Prejulgar é um erro quando não se conhece a realidade. Esperemos! O passar do tempo trará clareza para uma correta e justa avaliação.

Além do que, antes da crítica, lembremos de que dela também nós não estamos isentos. Quantas vezes somos complacentes em excesso conosco mesmos, e não percebemos a rigidez com que fustigamos o nosso próximo em precoce julgamento?

Se há quem nos elogia as possíveis virtudes, há sim quem nos lembre nossos defeitos. Se há quem nos auxilia para um futuro promissor, há quem nos constranja apontando deslizes do passado. A tolerância com o próximo e o reconhecimento dos próprios erros são garantias de uma convivência harmoniosa e feliz.

Neste dia, pensemos um pouquinho no perdão que esquece o mal e aviva o bem. E na simpatia e cooperação com o nosso próximo receberemos o alvará da libertação de nós mesmos, nos habilitando aos créditos na infalível Contabilidade Divina.

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Segunda oportunidade.

Todos nós temos o nosso próprio “brio”, nos amamos e tentamos manter a nossa autoestima em elevado nível. Mas, deixar de estar com quem se ama, deixar de fazer o que se gosta, por causa de um orgulho ferido, é se ferir ainda mais.

Quebremos esse orgulho que só machuca e, de pronto, analisemos os fatos à luz da razão. Quem sabe nosso sentimento esteja equivocado e estamos exagerando no julgamento! Não seria a hora do justo perdão, por uma atitude talvez impensada?

O perdão é algo que nos faz enxergar a vida e as pessoas com mais amor. Contudo, tenhamos em mente que o pedido de perdão não se justifica, se não estiver baseado na humildade do arrependimento verdadeiramente sincero.

E é bom nos lembrarmos de que o arrependimento e o pedido de perdão feito somente por medo do castigo, e não pelo sincero reconhecimento do mal que causou, não tem qualquer valor, mesmo se alcançado. É, antes, uma desonestidade conosco mesmos e com quem perdoa.

Se alguém nos machucou, feriu nossos sentimentos, é natural que sintamos mágoa e até revolta. Mas, ao analisarmos as circunstâncias, talvez percebamos que o amor dentro de nós é maior, e o perdão é sim, possível e bom.

Também é bom nos lembrarmos de que, nem sempre erramos porque queremos. Os equívocos, atitudes e palavras impensadas, muitas vezes, são da “boca pra fora”, em função do momento e, portanto, sem o real desejo de ferir.

Além do mais, nos lembremos também, quem se arrepende sinceramente, merece uma, duas ou até mais chances. E, por acaso, nunca pedimos a alguém, ou mesmo a Deus uma segunda oportunidade, pelo menos?

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Peçamos perdão quantas vezes forem necessárias

Há quem diga que pedir perdão é rebaixar-se. Contudo, é preciso entender que humildade não é sinônimo de inferioridade, e sim um sentimento de nobreza de espírito e de caráter que só viceja nos corações virtuosos e, por isso mesmo engrandecidos.

Reconhecer os próprios erros não é humilhação, é termos consciência de que somos seres humanos e, por isso mesmo, sujeitos a falhas.

Existem muitas pessoas famosas e importantes, pelo mundo, que são grandiosas e respeitadas, exatamente pela capacidade que possuem de serem humildes, reconhecendo seus erros e pedindo perdão.

Entre tantos vícios e defeitos do ser humano está um dos maiores males que aflige a humanidade: o orgulho. Ele precisa ser extirpado dos corações e da sociedade, em benefício da paz, tão carente entre nós.

Todos nós sabemos que é muito difícil pedir perdão com sinceridade. Talvez, já tenhamos passado por esta experiência algumas vezes, e termos percebido que só pede perdão quem reconhece que errou. E este é um constante desafio à nossa natureza humana.

Quanto mais sábios formos, mais humildes seremos, e a felicidade nos acompanhará, por ser irmã e parceira da humildade e do perdão. Quem tem o hábito de perdoar vive melhor e mais feliz e, receberá mais facilmente o perdão pelos seus próprios erros.

Assim pensando, a partir de hoje, independente se será ou serão aceitos, peçamos perdão quantas vezes forem necessárias. Façamos nossa parte, e Deus se encarregará do bom final.

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Receptivo a quem nos pede desculpas

Pedir desculpas ou desculpar não significa se rebaixar ou se humilhar. Pensar que pedir desculpas é se rebaixar, é alimentar um dos piores males do ser humano: o orgulho.

Quem pede desculpas está demonstrando possuir o nobre sentimento da humildade ao reconhecer o próprio erro, coisa rara nos dias de hoje, não é verdade? Por que não nos colocarmos no mesmo nível de nobreza de quem nos pede desculpas, desculpando sinceramente?

O melhor caminho é cultivarmos a amizade, exercitarmos a tolerância, a compreensão, e entendermos cada dia mais, que o perdão é o caminho mais curto para uma consciência tranquila e a paz de espírito.

E, para que carregarmos um peso tão grande no coração, cultivando mágoas, se podemos andar com ele leve e feliz?

Na realidade, não sabemos quando, onde, e com quem poderemos vir a falhar, afinal, somos humanos. Portanto, entendamos e sejamos receptivos a quem nos peça desculpas, pois, quem sabe amanhã poderemos estar na mesma necessidade do perdão. Pensemos nisso!

Que tenhamos um dia feliz, com muita saúde e muita paz!

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