Vejamos com os olhos do amor e da caridade

Não temos dúvidas do quanto é importante ouvir e falar. Por isso mesmo, devemos utilizar estes sentidos de forma educada e discreta, tanto quanto as nossas palavras e maneiras de agir.

Em visita à casa de alguém, por mais simples e amiga que seja, reforcemos o nosso agradecimento pela acolhida e pelo carinho, sem nos determos em possíveis desarranjos ou simplicidade do ambiente.

Se ouvirmos alguma palavra ou frase incorreta na nossa conversa com a pessoa amiga, apreciemos a atenção e o sentimento que nos são dedicados, sem considerarmos o desalinho gramatical. Vejamos e ouçamos com calma e compreensão.

Saibamos sentir as situações que nos cercam, sejam elas quais forem, sem a sombra da malícia a povoar o nosso pensamento e nem façamos anedotas inconvenientes em torno de pessoas e acontecimentos. Os comentários desairosos que quisermos fazer, os acomodemos no arquivo do silêncio.

Não nos esqueçamos de que, toda impressão negativa ou maldosa que transmitirmos aos amigos, mesmo em confidência, é o mesmo que injetar-lhes veneno através dos ouvidos.

Neste dia, atentemos para que, em qualquer circunstância é preciso que vejamos e ouçamos com os olhos do amor e da caridade, para melhor compreender e auxiliar o nosso próximo.

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Amar mais o nosso semelhante

Devemos entender o caráter das pessoas com quem tratamos afim de conhecer melhor as suas intenções. Quem é dominado pela paixão, não consegue falar das coisas como elas são. Cada um fala de acordo com sua emoção ou humor, e isso nos afasta da verdade.

Por isso, antes de falar, devemos aprender a ouvir e sentir o coração do outro, pois, nem sempre as palavras transmitem tudo o que ele quer dizer. Um dito popular nos diz que “cachorro mordido por cobra tem medo até de linguiça”, nos mostrando a relação entre causa e efeito.

As pessoas agem de forma semelhante. Elas deixam pista do seu caráter em seu semblante e em suas ações. O caráter é o traço que nos modela e revela o caminho percorrido, pois é a partir dele que nos damos a conhecer.

Geralmente nos sentimos ameaçados por alguém que pensa diferente da gente. Só que, ao invés de fugirmos da realidade, deveríamos somar as experiências para, de verdade, tentar nos aproximar uns dos outros.

Se quisermos conhecer e ajudar o outro, devemos ir até a “sua raiz”, ou seja, onde e como foi moldado o seu caráter. Mas, também, antes de ajudar o outro, devemos lembrar da recomendação do Cristo: “tire primeiro a trave do teu olho, então verás bem para tirar o cisco do olho de teu Irmão”.

Que possamos amar mais o nosso semelhante evitando os prejulgamentos, sendo mais compreensivos ao ouvir, e mais caridosos ao ajudar. Vamos exercitar mais esta prática a partir de hoje?

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