O bem permanece para sempre

O bem permanece para sempre. A bondade da Sabedoria Divina nos ensina que o bem sempre prevalecerá sobre o mal. Deus na aplicação da Sua justiça jamais permitiria que o bem sucumbisse ao mal.

O mal é a ignorância da pessoa inculta e cega em sua pobreza de espírito. O mal desaparece naturalmente quando abrimos os olhos para o esclarecimento baseado na fé, no amor e na caridade.

O bem é eterno, pois, sua ação continuará nos beneficiando se sempre o praticarmos. Ele ilumina o nosso caminho, abrindo portas e horizontes em nossa vida, trazendo progresso, alegria e felicidade.

Valorizemos essa prática, seguindo sem receio a sábia religiosidade popular que nos orienta: “façamos o bem sem olhar a quem”. Não deixemos passar as oportunidades de fazê-lo, e com isso gerarmos créditos em nosso favor na conta bancária celestial.

Sabemos que todo bem, feito a outrem, retorna a nós de forma multiplicada. É o rendimento natural do amor, na prática da caridade desinteressada, pois, o interesse no retorno da ajuda, anula os méritos da boa ação pretendida.

Utilizemos alguns minutos deste dia, para nos lembrarmos de que, todo bem vem de Deus e em Seu nome deve ser exercido, e que o seu valor nos será creditado na exata medida da intensidade do amor com que o praticarmos.

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O mal que existe dentro de nós

Em muitas oportunidades, surge em nós a desconfiança de que os males, casualmente, “vêm para nós” de supetão, sem ter ligação alguma com o que fizemos ou estamos fazendo e, no nosso íntimo, sentimos que “não os merecemos”.

A aí, diante disso, a situação é campo fértil à ideia de que somos vítimas da vida, de que somos perseguidos sem motivos, e até nos revoltamos.

Se analisarmos com carinho e honestidade, veremos que estamos equivocados. Mas, o bom, é que estes pensamentos podem ser eliminados com o uso da razão e da serenidade. Devemos nos examinar com humildade e crer no infinito amor de Deus para conosco.

E assim, não nos aflijamos, pois nenhum mal nos atingirá. O que parece um mal, vindo em nossa direção, poderá tornar-se um bem, se soubermos lidar com ele.

O que pode mesmo nos prejudicar, é o mal que existe dentro de nós, que provoca as falsas avaliações, os juízos maldosos, as desesperanças e os temores.

Se amarmos a nós mesmos de verdade, eliminaremos nossa maldade interior e o mal que vem de fora se amedrontará e se afastará. Isto porque, o amor cria em torno de nós uma energia que faz com que, tudo o que nos chegue seja um bem, ou nele se converta.

Reforcemos, neste dia, a certeza de que, o vírus do mal perece fatalmente ante a prática do bem. E o auxílio Divino está aí à nossa disposição, é só pedir.

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O perdão esquece o mal e alivia o bem

Todos sabemos que a convivência diária com outras pessoas requer de nós, entre tantas, duas virtudes muito importantes: sabedoria e tolerância. É comum esperarmos que as pessoas pensem e ajam segundo as nossas expectativas, nos esquecendo de que cada indivíduo é único, e dono do seu universo.

Por mais graves que pareçam ser as possíveis falhas do nosso próximo, não o repreendamos num prejulgamento. Se alguém usa de maldade conosco, procuremos nele algo de bom para soerguê-lo, pois, pode ser a chance para que ele possa resgatar seu lado positivo.

É sempre difícil julgar os outros em situações ou opiniões que divergem da nossa. Como nos apropriar da consciência alheia e sentirmos a realidade de um coração que não nos pertence? Prejulgar é um erro quando não se conhece a realidade. Esperemos! O passar do tempo trará clareza para uma correta e justa avaliação.

Além do que, antes da crítica, lembremos de que dela também nós não estamos isentos. Quantas vezes somos complacentes em excesso conosco mesmos, e não percebemos a rigidez com que fustigamos o nosso próximo em precoce julgamento?

Se há quem nos elogia as possíveis virtudes, há sim quem nos lembre nossos defeitos. Se há quem nos auxilia para um futuro promissor, há quem nos constranja apontando deslizes do passado. A tolerância com o próximo e o reconhecimento dos próprios erros são garantias de uma convivência harmoniosa e feliz.

Neste dia, pensemos um pouquinho no perdão que esquece o mal e aviva o bem. E na simpatia e cooperação com o nosso próximo receberemos o alvará da libertação de nós mesmos, nos habilitando aos créditos na infalível Contabilidade Divina.

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