A Religião do Amor

– Qual é a sua religião?

Perguntou o visitante, inesperado, do outro lado do portão.

– Minha religião é o amor – respondeu a senhora que o atendera – E a sua?

Ele silenciou por um instante, surpreso com a resposta, perguntando:

– Posso deixar um folheto com a senhora? Nele poderá ler que só Jesus nos liberta dos nossos pecados, e se arrependendo deles, estaremos salvos, pois Jesus é o caminho…

– Sim, Ele é o caminho – tornou a senhora, calmamente. – Entretanto, o senhor acredita mesmo que basta nos arrepender para que os nossos pecados, que na verdade são erros, sejam apagados?

– Com certeza, – respondeu ele – se nos arrependermos e aceitarmos Jesus como nosso Salvador.

– Mas o senhor não acha que é muito fácil? Então cometo todo tipo de delitos e basta me arrepender para que seja liberada deles, que sejam apagados como se nunca os houvesse cometido?

– Bem – respondeu o visitante – se Jesus disse, assim deve ser!

– Jesus pode ter dito – retrucou a senhora – mas a interpretação que deram a este fato pode estar equivocada. Nós nos libertamos das nossas mazelas morais e espirituais à medida em que nos esforçamos para isso. Esta é a religião que Cristo pregou: o amor.

E o visitante, pensativo e sem resposta, despediu-se, e se foi.

Que tal meditarmos alguns minutos sobre este tema, neste dia?

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Liberte a Águia que há em Você

De tudo o que existe, o mais importante está dentro de nós, que são as nossas qualidades e virtudes: a coragem, a determinação, a autoconfiança, e tantas outras, e elas querem brilhar na nossa vida. Mas, todas devem estar respaldadas pela fé e pelo amor.

Coloquemos em ação essas qualidades e virtudes, deixando-as fluírem de dentro de nós, como pássaros restituídos à liberdade, e elas produzirão grandes resultados que nos surpreenderão.

Nessa liberdade de ação consciente, elas nos trarão progresso físico, material e, sobretudo, muita paz interior, uma das molas propulsoras da nossa qualidade de vida, e da felicidade.

Então, devemos nos renovar a cada dia. Trabalhemos com confiança e ajamos com fé, hoje e sempre. Não precisamos temer as dificuldades, porque confiamos, sim, nas nossas qualidades, e estamos sob a proteção de Deus que sabe dos nossos bons propósitos.

Nos tornamos pássaros presos, sempre que limitamos as nossas qualidades, mas tudo melhora por fora quando nós melhoramos por dentro. Que tal pensarmos nisso neste dia?

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Direito à verdade e à liberdade

Toda pessoa humana tem os mesmos direitos à verdade e à liberdade; mas não são objetos de liberdade e nem de direito o erro, o mal, a desordem e nem a anarquia.

Consequentemente a pessoa humana poderá fazer uso de sua liberdade para o seu próprio bem; mas nunca, e sob qualquer hipótese, para prejudicar o seu próximo ou acarretar-lhe algum mal.

Nós não devemos pensar que a nossa liberdade estará limitada quando alguma coisa nos for imposta, seja na ordem intelectual ou da vontade, dos costumes ou da vida, da crença ou do afeto.

Muito pelo contrário, nos submetendo a alguma imposição, voluntária e conscientemente, nossa vontade e personalidade se aperfeiçoarão, amadurecendo nossa conduta e consolidando a possibilidade de alcance dos nossos objetivos. É a experiência a nosso serviço.

A liberdade do intelecto consiste em ser escravo da verdade, e a liberdade da vontade consiste em ser escravo da virtude. E o ato de liberdade mais sublime é conseguir a perfeita sincronia entre a nossa liberdade de escolhas dos interesses pessoais com a vontade e os desígnios do nosso Criador.

Meditemos um pouquinho, neste dia, sobre como vemos e estamos usando a nossa liberdade e, se ela está sendo utilizada visando somente o nosso bem, ou também o bem de todos que conosco convivem.

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Liberdade de escolha

Nós somos livres para vivermos a vida da forma como acharmos melhor, e não como os outros querem que a vivamos.

Somos livres para sabermos dizer não às coisas encaradas como “normais” por alguns, mas que a nossa avaliação e consciência entenderem que não são convenientes para nós e para aqueles que amamos.

Somos livres, para podermos dizer o que sentimos, sem que tenhamos que engolir o que verdadeiramente gostaríamos de falar, protestar ou defender, sem, no entanto, magoar ou desrespeitar quem nos ouve ou que conosco convivem.

Somos livres, porque Deus nos deu o maior e melhor dom que o ser humano poderia ter: o “livre arbítrio”, que é a liberdade absoluta para fazermos as nossas escolhas, em quaisquer circunstâncias.

Contudo, o grande segredo para uma vida em felicidade e abundância é a “sabedoria nas escolhas”, entendendo que todo cuidado é pouco para que as escolhas infelizes não nos tornem “reféns” de nossas manias, frustrações, temores e carências,

Neste dia, peçamos a Deus, capacidade de discernimento para o bom uso da nossa “liberdade de escolha”, beneficiando a nós mesmos e a todos que nos cercam. A consequência não será outra que não a felicidade!

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Liberdade, um passaporte para a felicidade

O exercício da liberdade é uma condição essencial para o nosso progresso pessoal. As nossas ações são consequências dessa liberdade que nos impulsiona ou nos impede de progredirmos.

Acontece, muitas vezes, de estarmos aprisionados a algo negativo e nem percebermos. Em outras circunstâncias, sentimos que não vamos para frente e que algo nos atrapalha, mas não encontramos ânimo e nem coragem para buscarmos a causa ou a origem dessa acomodação.

Por isso, devemos estar sempre atentos e vigilantes. Como sermos livres se nos deixamos ser aprisionados por circunstâncias, às vezes, banais?

As ilusões, os ódios, as paixões e o negativismo, só nos aprisionam quando permitimos. E, se não somos livres, a paz, a esperança e o progresso, não se desenvolverão em nosso favor jogando para o horizonte os nossos objetivos.

Ora, sabemos que a liberdade é a base de tudo. Além da vida, a liberdade é o primogênito dos dons, é o presente mais precioso que o Criador deixou na consciência de cada um de nós, é o Livre Arbítrio.

Por isso mesmo, devemos exercer a liberdade com atitudes responsáveis, nunca nos esquecendo da inexorável Lei da Semeadura: “O plantio é segundo a nossa vontade, mas a colheita é segundo a Lei”, e não há outra saída.

Então, acreditemos que a liberdade é a base de tudo e, para o seu bom uso, foquemos somente naquilo que não nos amarra, que nos impulsiona, que nos agrada e nos traz vida. E vamos em frente!

Neste dia, façamos do bom uso da liberdade um passaporte para a felicidade.

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Valorizar o nosso trabalho

No portão de entrada do Campo de Concentração de Auschwits, na Alemanha de Hitler, havia o seguinte escrito: “O trabalho liberta”. Mas, sabemos que a palavra trabalho tem duplo sentido, um Grego e outro Latino.

Em Grego, trabalho vem do “érgon” que é a capacidade do homem em transformar a Natureza com seu esforço. Em Latim, trabalho é “tripaliare“, que é martirizar, isto é, uma realização forçada, contra a vontade.

Liberdade lembra responsabilidade. Assim, quando alguém coloca tudo de si na realização de um trabalho, é como uma vacina que o liberta dos vícios, exatamente pelo exercício da Liberdade responsável e consciente.

Mas a frase em Auschwits, foi posta com duplo sentido, de maneira maliciosa e com intenção de enganar, pois naquele lugar, o trabalho tinha a conotação de escravidão, ou seja, era como um veneno que tinha a intenção de matar.

Por isso, na nossa vida cotidiana, antes de nos prendermos ao que nos é dito, procuremos conhecer as intenções de quem diz, pois nem todas as palavras bonitas e bons discursos têm boas intenções, ou deles podemos esperar o que imaginamos.

Estejamos sempre precavidos, e ajamos com cautela ante as facilidades que nos forem oferecidas, sem qualquer certeza da contrapartida do nosso esforço, da dedicação e do resultado a ser alcançado.

Iniciemos um dia pródigo em sabedoria para a aprendizagem de como valorizar o nosso trabalho, qualquer que seja ele, sem cairmos nas malhas do discurso fácil e da enganação.

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Liberdade é um bem precioso

Uma das consequências do mundo moderno é o aprisionamento das pessoas pelas amarras dos sistemas tecnológicos, ideológicos, políticos e religiosos. É fundamental saber nos libertar dessas amarras.

A libertação é o ato de nos desligarmos de uma vida enganosa, sem sentido, com objetivos meramente materialistas ou afastados da realidade que nos cerca no dia-a-dia.

Conscientes disso, assumamos a atitude de nos afastarmos daquilo que nos prejudica, evitando atitudes passivas para fugir à nossas próprias responsabilidades.

Nos libertemos de crenças ultrapassadas, ainda que seja a respeito de nós mesmos, porque são obstáculos que nos impedem de ver, sentir ou criar a nossa própria realidade. Evitemos os sentimentos da raiva, do ódio, da inveja e da arrogância onde quer que convivamos.

Estes sentimentos nos aprisionam, nos intoxicam, contaminando nosso ser, bloqueando o fluxo natural de nossas aptidões e iniciativas de progresso e felicidade.

Igualmente, não nos apeguemos à sede de poder que cega, destrói e descaracteriza a essência das pessoas. Nem nos aprisionemos aos escombros de vivências negativas do passado. A realidade está aí para ser vivida.

Neste dia, nos lembremos que a liberdade é um bem precioso, mas seu valor está condicionado à argamassa dos bons costumes. Pensemos sobre isso!

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