Orgulho e humildade, um bom tema para meditarmos

Se uma pessoa alcançou a grandeza, mas esta se faz acompanhar de orgulho, então ela se perderá em sua própria desaprovação, pois, sempre haverá outras pessoas ainda mais orgulhosas do que ela que cantam aos quatro ventos às próprias glórias.

Não é fácil ensinar a orgulhosos, pois, não enxergam a sua ignorância, aprendem a duras penas e ainda superficialmente. O orgulhoso, em sua ignorância, torna-se tolo, e a tolice, em sua banalidade, os faz estagnar-se.

Os orgulhosos precisam da humildade como do ar que respiram. O orgulhoso é um convicto cortejador da morte interna, pois, aos poucos vai matando a sua paz interior e a tranquilidade da sua consciência. O orgulhoso é um insaciável na sua vaidade.

Aqueles que são humildes, em sua grandeza, dão a conhecer a fonte de suas bênçãos e, incessantemente, buscam a verdade maior e, em seu íntimo, praticam costumeiramente o amor a si mesmo e ao próximo, e vivem em paz.

O orgulhoso serve apenas a si mesmo, e, através das comparações e julgamentos que faz, acaba por criar o próprio inferno que teme. O humilde, por sua vez, serve a todos, sem distinção, e não espera outra recompensa, a não ser o resultado do bom serviço que presta, no qual encontra alegria e paz, a verdadeira recompensa.

Quem sabe, orgulho/humildade, seja um bom tema para meditarmos alguns minutos neste dia?

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A juventude está na forma como encaramos a vida e seus problemas

Um dos maiores medos que aflige o ser humano é o de envelhecer. Esse medo chega a ser tão intenso que, ao invés de retardar o envelhecimento, apenas o apressa. Se estamos com esse medo, nos livremos dele, pois, é um sentimento nocivo.

Antes, devemos dar graças pelas rugas trazidas pela maturidade. São sinais de beleza e sabedoria adquiridos por quem vive plenamente, demonstrando conhecer o significado da alegria e do amor.

Se nos apegarmos em demasia à própria juventude, estaremos provocando um desgaste emocional que só fará antecipar o aparecimento das rugas. Por isso, é bom reservarmos um tempo para mergulharmos em nós mesmos, nos visualizando por inteiro e permitindo-nos sentir o profundo bem-estar da paz interior.

Nosso poder de imaginação é um dom muito mais valioso do que pensamos. Se a toda hora nos postarmos diante do espelho à procura de sinais de envelhecimento, na certa iremos encontrá-los.

Se, ao contrário, empregarmos nosso tempo experimentando e vivenciando as alegrias que a vida nos proporciona, não vamos gastá-lo alimentando temores, e manteremos uma aparência mais jovem. A juventude está na forma como encaramos a vida e seus problemas.

Lembremos, neste dia, que as rugas resultantes da mente sadia, do riso e do amor pela vida também aparecerão, mas serão sempre belas e admiradas.

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