A Religião do Amor

– Qual é a sua religião?

Perguntou o visitante, inesperado, do outro lado do portão.

– Minha religião é o amor – respondeu a senhora que o atendera – E a sua?

Ele silenciou por um instante, surpreso com a resposta, perguntando:

– Posso deixar um folheto com a senhora? Nele poderá ler que só Jesus nos liberta dos nossos pecados, e se arrependendo deles, estaremos salvos, pois Jesus é o caminho…

– Sim, Ele é o caminho – tornou a senhora, calmamente. – Entretanto, o senhor acredita mesmo que basta nos arrepender para que os nossos pecados, que na verdade são erros, sejam apagados?

– Com certeza, – respondeu ele – se nos arrependermos e aceitarmos Jesus como nosso Salvador.

– Mas o senhor não acha que é muito fácil? Então cometo todo tipo de delitos e basta me arrepender para que seja liberada deles, que sejam apagados como se nunca os houvesse cometido?

– Bem – respondeu o visitante – se Jesus disse, assim deve ser!

– Jesus pode ter dito – retrucou a senhora – mas a interpretação que deram a este fato pode estar equivocada. Nós nos libertamos das nossas mazelas morais e espirituais à medida em que nos esforçamos para isso. Esta é a religião que Cristo pregou: o amor.

E o visitante, pensativo e sem resposta, despediu-se, e se foi.

Que tal meditarmos alguns minutos sobre este tema, neste dia?

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A Simplicidade como Caminho para a Grandeza

A simplicidade é uma virtude que atrai as pessoas. Observemos que todos os grandes sábios e gurus da humanidade foram pessoas simples, e de hábitos ainda mais simples. Lembremos três exemplos emblemáticos:

“O Divino Mestre Jesus, em suas andanças nos seus três anos de Apostolado entre nós humanos, não tinha sequer onde pousar a cabeça; o fidalgo e rico Francisco de Assis, deixou tudo, para se tornar o “Pobrezinho de Assis”, e Gandhi, um campeão da paz, só deixou as suas vestes como herança.

Mas, todos esses personagens, além de tantos outros, melhoraram o mundo e atraíram as massas com seus exemplos, ganhando o reconhecimento da humanidade. Por que não tentarmos aprender um pouco com eles?

A prática da simplicidade, nos tornará mais queridos e admirados. As pessoas bem intencionadas nos perceberão e se aproximarão de nós, naturalmente, se tornando nossos amigos, numa empatia recíproca.

Observemos que, salvo raras e boas exceções, a ostentação da riqueza e do luxo trazem consigo a avareza, a arrogância e a soberba, além de provocar em muitos a cobiça e a inveja, todos, sentimentos que degradam e aniquilam a vida das pessoas.

Portanto, mesmo sem um “voto de pobreza”, sejamos humildes e simples, utilizando com parcimônia e sabedoria, a riqueza que Deus nos permite obter, falando e agindo com naturalidade e, sempre que possível, auxiliemos os mais necessitados.

Lembremos, neste dia, das palavras do Mestre: “Quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado”. Deus é tão simples que se esconde atrás das nossas mínimas obras. A Humildade e a Simplicidade são almas gêmeas. Pratiquemo-las, pois!

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Pavimentar nossa caminhada terrena

O primeiro encontro de Jesus com os seus discípulos após a sua morte, é interpretado por alguns segmentos do Cristianismo como sendo simplesmente um apelo ao ministério religioso: “Ide e pregai…”.

Todavia, podemos imprimir-lhe significado mais amplo. Em cada situação, na nossa jornada terrena, é possível registrar o chamamento celeste. De início no templo familiar, onde surgem problemas difíceis.

E, ainda, ante o companheiro, até desconhecido, que pede cooperação; à frente do adversário, que espera entendimento e tolerância; ao pé do enfermo, que aguarda assistência e carinho; ante a face do ignorante, que reclama socorro e ensinamento; junto à criança, que roga bondade e compreensão.

Por onde formos, o Mestre dos Mestres, nos chama à prática e ao testemunho do que aprendemos. Nas menores experiências, no trabalho ou no lazer, no lar ou na via pública, Ele nos convida ao exercício incessante do bem.

Entendendo com humildade e como um sagrado dever essa missão bíblica, encontraremos no Mundo o santuário da nossa fé, e na Humanidade a nossa própria família.

Reforçando, então, a norma cristã, como inspiração para todas as lides cotidianas, ouçamos, sim, o chamamento do Senhor em todos os ângulos do nosso caminho, procurando segui-Lo com invariável fidelidade, hoje e sempre.

A partir de hoje, que tal pavimentarmos nossa caminhada terrena com os créditos celestes, advindos das ações caridosas do amor incondicional e do bem servir a quem quer que nos rodeie?!?

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