Trabalhar por uma humanidade mais “humana”

O anseio de todas as pessoas do bem é entender e trabalhar por uma humanidade realmente mais “humana”, mais fraterna, resgatando a grande “família universal” que sabemos que somos, pois, somos todos, filhos da Criação Divina.

E na luta por essa recomposição familiar, cada um de nós tem a sua cota de responsabilidade para conosco mesmos e para com o próximo. No momento em que desprezamos a fraternidade, plantamos muitos dos espinhos que surgem em nossa vida em forma de problemas, os mais variados.

A fraternidade não é apenas um lembrete que o Divino Mestre nos deixou na exemplificação da sua passagem humana entre nós aqui na terra. A fraternidade é uma Lei Espiritual que rege nossa vida, pois visa estabelecer o equilíbrio das relações humanas.

Quando deixamos de ser fraternos, isto é, deixamos de tratar o próximo como nosso irmão, estamos nos mergulhando em zonas de desequilíbrio espiritual e os problemas que fatalmente surgirão em nossa vida funcionarão como alerta para que regressemos o quanto antes ao caminho da fraternidade, para o resgate da “Família Divina”.

E, neste caminho, o exercício do perdão, da tolerância e da caridade são práticas de amparo à nós mesmos. As boas sementes que plantamos na terra alheia, gerarão flores e frutos cujos pólens antes, e sementes dos frutos depois, retornarão à nossa seara trazidas pelos benfazejos ventos e pela liberdade dos pássaros, na inevitável Lei do Retorno da boa semeadura.

Neste dia, façamos a nossa parte, por menor que seja, reforçando os laços da verdadeira fraternidade que nos une aos nossos familiares e a todos que nos cercam, plantando a “boa semente”.

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Exercitar a Tolerância

A tolerância é uma das expressões máximas do amor. Não existe maior prova de amor do que aceitar as pessoas como elas são, bem como aceitar os desígnios do Criador para as nossas vidas.

Aceitar significa não fazer julgamentos, não fazer acusações. Quantas vezes julgamos indevidamente o nosso próximo cobrando-o por atitudes e posturas que nós mesmos sequer damos o exemplo!?

Quantas vezes, de certa forma, cobramos até de Deus uma postura em nosso benefício, tipo: “ah, meu Deus, isso não podia acontecer comigo!”; “Deus não está sendo justo comigo”, “Deus me abandonou”, e tantas outras expressões que conhecemos.

O dom da vida é oriundo da Criação Divina, e nos permite estarmos onde estamos para o nosso próprio bem e aprendizado. Quando essa verdade for absorvida pelo nosso entendimento, teremos dado um largo passo rumo ao nosso próprio crescimento.

Na Tolerância não existe a polaridade do certo ou errado. Existe, sim, a polaridade do amor e do perdão. Cada alma é seu próprio senhor e tem a sua verdade em seu próprio tempo.

Perante o próximo ela se torna relativa, pois, o Criador nos tornou donos do nosso Universo e por ele somos os únicos responsáveis ao nosso modo. Essa é a verdade.

Na Intolerância reside a futilidade da raiva que dá origem ao ódio e às doenças; mas, a futilidade dos julgamentos dá origem às guerras pessoais e coletivas. Portanto, a Tolerância é o princípio do amor, na aceitação do próximo e da vida.

E é nesse nível de amor que a vida encontra sentido e propósito, porque esse é o sentido e propósito do amor, simplesmente amar aceitando a vida e amando o próximo como a nós mesmos!

Que neste dia, possamos exercitar ainda mais a Tolerância, que é a base do amor incondicional para o alcance da Fraternidade Universal, afinal, somos todos Irmãos!

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