Aprendamos a viver com todos

Se não soubermos cultivar a verdadeira fraternidade, seremos atacados fatalmente pelo pessimismo, tanto quanto a terra sofre o acúmulo do pó.

Tudo incomoda aqueles que são intransigentes, que fogem às tarefas do amor e se tornam tristes pelo fel da intolerância com que se alimentam; convidados ao esforço coletivo, se ancoram no egoísmo arrogante.

Convidados ao culto da fé, supõem ver maldade e desilusão em toda parte; chamados à caridade, vêem nos Irmãos de sofrimento prováveis inimigos e se afastam; caminham no mundo entre a amargura e a desconfiança.

São eternos reclamantes que não possuem destino certo e se declaram expulsos da sociedade e da família; só enxergam as próprias necessidades, sem qualquer respeito para com as necessidades alheias.

Afirmam ser incompreendidos, porque não desejam compreender e, então, insensíveis ao bem, se fazem representantes do mal.

Estejamos, pois, alertas! Se o pessimismo começa a abeirar-se do nosso espírito, nos recolhamos à oração e peçamos ao Senhor que nos multiplique as forças na resistência ante o assalto das trevas.

Aprendamos a viver com todos, tolerando para sermos tolerados, ajudando para sermos ajudados, e o amor nos fará viver, prestimosos e otimistas, no clima luminoso em que a luta e o trabalho são bênçãos de esperança.

Meditemos um pouquinho sobre estas questões, neste dia. Nos fará bem!

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São melhores do que pensamos

É comum nos nossos relacionamentos sociais e até familiares, termos que conviver com pessoas que denominamos comumente de “chatas”, não é verdade? E estas pessoas costumam “tirar a gente do sério”, mais facilmente, não é assim?

Se, contudo, analisarmos um pouquinho como é o ser humano, individualmente, perceberemos que na realidade, não existem pessoas “chatas”, e sim, com personalidades diferentes.

E, se pensarmos bem, concluiremos que sempre há algo de bom e de positivo em cada um. O ser humano, em geral, é dotado de muitas qualidades, e as imperfeições são mínimas.

Não devemos considerar “chata” ou inconveniente uma pessoa só pelo fato de não pensar como prensamos e até nos contestar. E nem porque não gostem e não aceitem o que os demais gostam ou aceitam habitualmente.

Se possuímos manias e defeitos, é natural que os outros também os tenham. Se queremos e até exigimos que os outros nos aceitem e nos respeitem como somos, é óbvio que temos também o dever de concordar que os outros também queiram ser aceitos com suas manias e defeitos.

Será que para algumas pessoas não somos considerados também uns “chatos”? Quem sabe sendo mais tolerantes e compreensivos com aqueles que nos cercam, perceberemos que são melhores do que pensamos!

Reflitamos um pouco sobre isso, neste dia e, é bem possível que concordemos em revisar o conceito de “pessoa chata” que, muitas vezes, fazemos dos outros.

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