Ninguém vive sozinho

Já reparamos nas árvores que margeiam os caminhos? Nos dias quentes do verão, quando o sol aperta fortemente, todos procuram a sombra protetora das árvores e sob elas se protegem do calor. Elas se expõem aos ventos, às chuvas, ao sol; em contrapartida, proporcionam sombra, frescor e proteção.

Nossa vida precisa ser como as árvores: nela deve ter direito de abrigar-se quantos que, de uma forma ou de outra, necessitem de nós, de nossa compreensão, de nossa companhia, do nosso alívio e de nossa ajuda.

Se necessário, devemos nos expor ao sofrimento, para que os demais não sofram; abraçarmos com entusiasmo o trabalho, para que os demais descansem; suarmos com nosso esforço para que o nosso próximo esteja ao amparo da nossa oferta de proteção caridosa.

Numa só frase: sofreremos nós, para que os outros não sofram. E esta será a maior alegria que experimentaremos e o nosso maior e melhor motivo de justo orgulho: sermos úteis aos companheiros de jornada, nos ofertando por eles tão vivamente, a ponto de quase morrermos para nós mesmos.

Neste dia, nos lembremos de que ninguém vive sozinho. A parceria terrena é condição de vida. E é mão dupla: só recebe quem dá, e sem expectativa de recompensa!

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Cuidemos bem do nosso amor

Ter resignação não é acomodar-se, deixando que as coisas se resolvam por si mesmas. Devemos e temos que fazer a nossa parte. Somos os únicos responsáveis pela nossa felicidade.

Se achamos que em nosso relacionamento está faltando um tempero, observemos bem se, antes, não estão faltando, os fatores essenciais para uma boa, estável e feliz convivência.

Entre duas pessoas que se amam não deve haver ausência de respeito, confiança e até de limites. As pessoas ficam juntas para, se amando, se completarem através do elo dos sentimentos de cada um.

Se por algum motivo, situações até involuntárias, os laços do amor se enfraqueceram ou desataram, as tentativas de reatar estes laços são saudáveis, necessários e coerentes por parte das pessoas que se amam de verdade.

Se nós erramos, não nos envergonhemos de pedir perdão. Se estamos magoados, tentemos passar uma borracha no passado e, perdoemos.

Se amamos alguém, não permitamos que o nosso orgulho se sobreponha ao que sentimos um pelo outro, pois, todos nós somos suscetíveis de errar muitas vezes. É melhor estar na companhia de quem se ama do que ficar pelos cantos com o coração apertado e a alma vazia.

Pensemos um pouco sobre isso, neste dia. Cuidemos bem do nosso amor, nos dando quantas chances forem necessárias, e veremos que vale a pena!

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