Na vida, não existe nada definitivo. Contudo, somos guiados por tendências, de acordo com nossas virtudes e fraquezas, que são determinadas pelos momentos que estamos vivendo.
Quando sentimos dor e tristeza, nosso pensamento nos conduz apenas para o lado ruim das coisas. É um sentimento natural, porém, pode ser controlado e modificado.
Nesses momentos, procuremos desviar a atenção para coisas diferentes. Fechar os olhos e controlar a respiração, essa atitude ajuda no processo de meditação, que têm o propósito de “limpar” a mente, procurando nos lembrar de coisas boas.
Ao controlarmos as emoções negativas, perceberemos que a dor não é razão para desacreditar em Deus, mas sim, um caminho um pouco mais difícil para encontrá-Lo.
Quando superamos a dor, as dúvidas e temores dão lugar à tranquilidade espiritual, relaxando a tensão da ansiedade. Um sopro renovador nos invade a alma, desatando as amarras dos maus pensamentos.
Veremos que, aceitando a dor com naturalidade, é possível sorrir, pois, passamos a entender que ela é algo necessário ao nosso aprimoramento e fortalecimento espiritual, da mesma forma que o esterco mal cheiroso, germina a semente da flor que, em breve, nascerá linda e perfumada.
A dor possui um grande poder educativo: faz-nos melhores, mais misericordiosos, mais capazes de nos recolhermos em nós mesmos e persuade-nos de que esta vida não é um simples divertimento, mas um dever.
Iniciemos o dia nos lembrando de que, ninguém pode se julgar infeliz na adversidade, nem se inebriar na prosperidade, porque uma situação, muitas vezes, é consequência da outra.