Enxergar através da visão interior

Quase sempre, somos levados a enxergar através da visão interior. Com as cores que usamos por dentro, pintamos e julgamos os aspectos de fora, e pelo que sentimos, examinamos os sentimentos alheios.

Daí, o imperativo de grande vigilância para que a nossa consciência não seja contaminada pelo mal. Quando a sombra vagueia em nossa mente, somos levados a vislumbrar somente sombras em toda parte.

Junto das manifestações do amor mais puro, imaginamos alucinações carnais; se encontramos um companheiro trajado com louvável vestuário, pensamos em vaidade; ante o amigo chamado à carreira pública, mentalizamos a tirania política ou o usufruto indevido.

Se o vizinho sabe economizar com grande proveito, o imaginamos com desconfiança; quando ouvimos um amigo fazendo justa defesa de seus princípios e usando toda a sua energia, o colocamos como intratável.

Quando a treva se estende, na intimidade de nossa vida, deploráveis alterações nos atingem os pensamentos, e as virtudes, nessas circunstâncias não são percebidas. Mas, os males,
contudo, sobram sempre e os mais largos gestos de bênçãos recebem lastimáveis interpretações.

Portanto, guardemos cuidado toda vez que formos visitados pela inveja, pelo ciúme, pela suspeita ou pela maledicência. Nestes casos, o silêncio é remédio bendito e eficaz, porque, sem dúvida, cada espírito observa o caminho ou o caminheiro, segundo a visão clara ou escura de que dispõe.

Pensemos sobre isso neste dia, para que somente as virtudes e qualidades do nosso próximo ressaltem aos nossos olhos, pois, isto também é caridade cristã!

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Aproveitar melhor o tempo

Quase sempre, enquanto a criatura humana respira juventude e vigor, a atitude que lhe caracteriza o coração para com a vida é a de uma criança que desconhece o valor do tempo.

Dias e noites são curtos períodos para a curtição em alegrias, aventuras e fantasias. Engodos mil da ilusão efêmera lhe obscurecem o olhar e a atenção, e as horas passam num turbilhão de anseios, muitas vezes, inúteis.

Raras pessoas escapam de semelhante perda. Geralmente, contudo, quando a maturidade chega e a alma já possui relativo grau de educação e evolução, o homem reajusta bastante apressado, a ideia e o conceito que tinha do dia e da noite. E aí, a semana passa a ser pequena para o que lhe é preciso fazer.

E então, nós compreendemos que os mesmos serviços de outrora, se repetem ao longo dos dias atuais e de forma recapitulada. Mas agora, com tempo curto, nos agitamos, nos desdobramos no afã de enriquecer os minutos ou ampliá-los, na quase sempre, inútil busca de mais tempo.

E também, é comum que ao termo da nossa caminhada, a morte do corpo nos surpreenda a qualquer momento, frustrando uma expectativa ampliada de vida, sem que nos seja dado recuperar os anos perdidos.

Assim, cuidemos em não nos embrenharmos na selva humana, despreparados e despreocupados com a nossa tarefa de habilitação à luz espiritual rumo ao inarredável caminho eterno que, inexoravelmente nos espera.

Utilizemos alguns minutos deste dia, refletindo sobre como aproveitarmos o melhor possível do tempo, não nos fazendo tardios na preparação do nosso espírito para o grande dia do encontro com o Criador.

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Aprendamos a gostar de nós mesmos

Aprendamos a gostar de nós mesmos aceitando-nos como realmente somos, percebendo sempre o nosso lado positivo, com todos os nossos defeitos e virtudes.

No nosso caminhar, nada de pensamentos derrotistas. Utilizemos e valorizemos ao máximo a nossa auto-estima, pois, somos muito mais do que imaginamos ser. E Deus está dentro de nós.

Vivamos a vida com otimismo, fazendo das dificuldades degraus para o nosso sucesso e nossa vitória. O otimismo nos puxa para cima, eleva nosso astral, nossa coragem e entusiasmo para vencer.

Então, procuremos ser mais alegres conosco mesmos e com os outros. Nos tornemos mais comunicativos e abertos às boas e belas coisas da vida.

Estejamos sempre conectados numa vibração mental positiva, na faixa da alegria, da esperança, e do amor. E de uma vez por todas mentalizemos e tenhamos absoluta certeza de que somos sim, pessoas muito especiais.

Neste dia, sejamos muito felizes, nos amando de verdade. Nos amar é o primeiro passo para amarmos os que estão ao nosso redor.

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Direito à verdade e à liberdade

Toda pessoa humana tem os mesmos direitos à verdade e à liberdade; mas não são objetos de liberdade e nem de direito o erro, o mal, a desordem e nem a anarquia.

Consequentemente a pessoa humana poderá fazer uso de sua liberdade para o seu próprio bem; mas nunca, e sob qualquer hipótese, para prejudicar o seu próximo ou acarretar-lhe algum mal.

Nós não devemos pensar que a nossa liberdade estará limitada quando alguma coisa nos for imposta, seja na ordem intelectual ou da vontade, dos costumes ou da vida, da crença ou do afeto.

Muito pelo contrário, nos submetendo a alguma imposição, voluntária e conscientemente, nossa vontade e personalidade se aperfeiçoarão, amadurecendo nossa conduta e consolidando a possibilidade de alcance dos nossos objetivos. É a experiência a nosso serviço.

A liberdade do intelecto consiste em ser escravo da verdade, e a liberdade da vontade consiste em ser escravo da virtude. E o ato de liberdade mais sublime é conseguir a perfeita sincronia entre a nossa liberdade de escolhas dos interesses pessoais com a vontade e os desígnios do nosso Criador.

Meditemos um pouquinho, neste dia, sobre como vemos e estamos usando a nossa liberdade e, se ela está sendo utilizada visando somente o nosso bem, ou também o bem de todos que conosco convivem.

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Ninguém vive sozinho

Já reparamos nas árvores que margeiam os caminhos? Nos dias quentes do verão, quando o sol aperta fortemente, todos procuram a sombra protetora das árvores e sob elas se protegem do calor. Elas se expõem aos ventos, às chuvas, ao sol; em contrapartida, proporcionam sombra, frescor e proteção.

Nossa vida precisa ser como as árvores: nela deve ter direito de abrigar-se quantos que, de uma forma ou de outra, necessitem de nós, de nossa compreensão, de nossa companhia, do nosso alívio e de nossa ajuda.

Se necessário, devemos nos expor ao sofrimento, para que os demais não sofram; abraçarmos com entusiasmo o trabalho, para que os demais descansem; suarmos com nosso esforço para que o nosso próximo esteja ao amparo da nossa oferta de proteção caridosa.

Numa só frase: sofreremos nós, para que os outros não sofram. E esta será a maior alegria que experimentaremos e o nosso maior e melhor motivo de justo orgulho: sermos úteis aos companheiros de jornada, nos ofertando por eles tão vivamente, a ponto de quase morrermos para nós mesmos.

Neste dia, nos lembremos de que ninguém vive sozinho. A parceria terrena é condição de vida. E é mão dupla: só recebe quem dá, e sem expectativa de recompensa!

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Respeitemos as necessidades e provações

Quando encontramos com parentes e amigos, às vezes, fazemos perguntas necessárias e outras vezes as fazemos por mera curiosidade e até cometendo indelicadezas e indiscrições. Por isso, antes de formularmos nossas perguntas, adotemos o silêncio sempre que elas não tiverem justas finalidades.

É uma valiosa demonstração de carinho e afeto, visitar nossos amigos ou recebê-los sem maiores questionamentos. E assim deve ser, para compartilharmos a vida, sem remexer-lhes o coração com interrogatórios desnecessários.

Tiremos da nossa boca qualquer palavra sem proveito, sobre os problemas particulares ou familiares do nosso próximo, muito menos da sua vida íntima.

Fazer comentários desagradáveis sobre alguém, não é apenas falta de gentileza, mas também de educação e de caráter. E se nutrimos mesmo grande amizade por uma pessoa, sem qualquer expectativa de buscar nela uma convivência mais íntima, a aceitemos assim como é, sem pedir-lhe certidão de qualquer natureza.

Tenhamos por certo que, a indiscrição, a leviandade, a curiosidade vazia ou a malícia, afastam de quem as cultiva as melhores oportunidades de elevação espiritual e progresso material. E, claro está, que o amor verdadeiro auxilia o próximo sem qualquer cobrança.

Portanto, respeitemos as necessidades e provações daqueles com quem convivemos, para que eles, igualmente, respeitem as nossas.

Feliz dia para todos nós, e que ao final do dia tenhamos um merecido descanso.

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Dificuldades nada são quando sabemos o poder que temos

Por maiores que sejam as dificuldades que tivermos que enfrentar, não nos entreguemos. Às vezes, essas dificuldades tomam proporções gigantescas, dando-nos a impressão de que não adianta lutar.

A nossa primeira reação deve ser: tirar o pensamento negativo da nossa mente. Em seguida arregaçar as mangas, juntar nossas forças e com otimismo redobrado, partir para a luta, na certeza de que as soluções estão ao nosso alcance.

Creiamos com toda fé no nosso poder interior. Utilizando-o com toda a nossa autoconfiança, constataremos o quanto somos capazes e, com certeza, muito mais do que imaginávamos ser.

Portanto, não temamos os obstáculos. Eles existem para serem vencidos. Ainda que os problemas venham ampliados, multiplicados e concentrados, acreditemos que nada são, pois, nós estamos com Deus e Ele conosco.

Abasteçamos o nosso coração com esperança e fé na nossa luta, nos lembrando que, as dificuldades nada são quando sabemos o poder que temos.

Que a “pedida” para este dia seja muita autoconfiança, e tudo dará certo!

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Nas ações espelhamos nas coisas e pessoas que amamos

Em matéria de felicidade, convém não nos esquecermos de que, nas nossas ações nos espelhamos nas coisas e pessoas que amamos. Mas, se nos aceitarmos como somos, doando de nós o melhor que temos à vida, caminharemos mais facilmente rumo à felicidade que esperamos.

Contudo, a nossa felicidade será sempre na medida daquela que pudermos proporcionar ao nosso próximo, qualquer que seja ele, e que pode ter o seu início num simples sorriso que nos dispusermos a dar.

A felicidade pode e deve ser demonstrada, até porque ela fala por si mesma, e estará estampada no nosso rosto, pois, a genuína felicidade tem endereço certo e residência fixa: a tranquilidade da nossa consciência.

Sejamos felizes começando por eliminar os complexos de culpa que muitas vezes carregamos sem necessidade, e deles nos libertemos. Porém, com humildade, abracemos através do trabalho em favor dos nossos semelhantes, a reparação desse ou daquele dano que, involuntariamente, tenhamos causado a alguém.

Estudemos a nós mesmos, observando que o autoconhecimento nos traz humildade e, sem humildade é impossível sermos felizes, pois, o amor é a força da vida, e o trabalho vinculado ao amor é fonte geradora de felicidade.

Se não dermos lugar às queixas e lamentações, notaremos que a felicidade estará sempre nos chamando para uma vida nova a cada dia, e ela nasce para nosso proveito e para todos que conosco convivem.

Assim, quando o céu de nossa vida estiver cinza, a derramar abundante chuva, nos lembremos da colheita farta que que inundará o nosso campo espiritual, e da beleza das flores que embelezarão a nossa jornada terrena.

Hoje, reafirmemos para nós mesmos pensamentos positivos de amor, e ações otimistas de trabalho e de vitórias.

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Nos revestir com o espírito da comunhão fraterna

Em qualquer reunião, social ou familiar, devemos sempre nos revestir com o espírito da comunhão fraterna.

Sempre que o espinho da maledicência tentar se misturar com as flores do entendimento amigo, procuremos isolá-lo no algodão da bondade, sem desrespeitar os ausentes e sem ferir os que falam.

As referências nobres sobre as pessoas, sobre os acontecimentos e circunstâncias em que os fatos se dão, são sempre indícios de lealdade e elegância moral.

Ignoremos, em todas as ocasiões qualquer manifestação de frases depreciativas que nos sejam dirigidas direta ou indiretamente.

Evitemos piadinhas e anedotas que ultrapassem as fronteiras do respeito ao convívio fraterno e cristão. Jamais rir ou fazer rir em reuniões sérias.

Ante as pessoas que estejam discorrendo sobre assuntos edificantes ou de interesse coletivo, não fiquemos cochichando ou bocejando, pois, semelhantes atitudes expressam desinteresse e desrespeito com os temas em foco e, principalmente, com quem está falando.

Nunca saiamos, sem razão, de um recinto no qual esteja acontecendo algum tipo de apresentação, pois, as apresentações de ensinamento, arte ou oratória exigem acatamento e absoluto silêncio.

Assim, devemos aproveitar os eventos sociais, religiosos ou mesmo políticos, para construir e auxiliar, doando aos outros o “melhor de nós”, para que o “melhor dos outros” venha ao nosso encontro.

Que tenhamos um dia com muita saúde e aprimoramento no valor coletivo e na fraternidade que enobrece o nosso espírito.

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Não nos aflijamos por antecipação

Não nos aflijamos por antecipação, porquanto é possível que, de repente, a própria vida nos apresente a solução, sem exagerados esforços de nossa parte. Não nos desesperemos, nos precipitando em atitudes impensadas.

Não é o problema que aniquila as pessoas, e sim o excesso de preocupação com ele. Facilitemos as coisas, nos lembrando de quantas vezes conseguimos nos desvencilhar de situações que julgávamos intransponíveis.

Antes de qualquer empreitada, busquemos o auxílio de Deus e nos dediquemos ao trabalho. Uma pessoa sempre ocupada pelo trabalho e pelo bem servir, nunca disporá de tempo para buscar os infortúnios dos desocupados.

Trabalhemos, antes, durante e depois de qualquer crise e o trabalho garantirá a nossa paz. Se formos gratos ao nosso Criador, numa contagem de bênçãos que nos enriquecem a vida e diante dos males que nos visitam o coração, o saldo será sempre positivo, a nosso favor.

Em qualquer dificuldade ou mesmo fracasso, compreendamos que o resultado do nosso trabalho é sempre um valioso aprendizado a abastecer de novas possibilidades a nossa vida. Tenhamos Deus como parceiro e tudo se ajeitará.

Que o nosso dia seja carregado de muita paz e felicidade.

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