Tudo depende de nós e de nosso querer

Nossa vida diária é feita de altos e baixos. Às vezes, conseguimos realizar as tarefas desejadas com certa facilidade e tudo sai como planejado. Mas existem dias que conseguimos quase nada.

Podemos comparar a vida a uma estrada onde, com certeza, encontraremos subidas e descidas e, nessa jornada inevitável, enfrentaremos chuva fina ou tempestades e, lógico, sol ameno ou causticante, não é mesmo?

Quantas vezes programamos realizar algo e sentimos que forças estranhas tentam nos impedir, e notamos que essas forças estão em nós mesmos nos levando ao desânimo. Quando isso acontece buscamos uma desculpa para adiar ou até desistir dos compromissos.

Não. Não podemos desistir e “deixar para amanhã o que podemos fazer hoje”. Os problemas se acumularão e o desespero virá. Não nos juntemos àqueles que querem ser felizes esperando receber tudo dos outros como meros parasitas.

Aprendamos que na nossa estrada, quer chova ou faça sol, tudo depende de nós e do nosso querer. A decisão de realizar, cria possibilidades à medida que avançamos, e por maior que sejam os obstáculos a serem removidos, eles serão vencidos.

Tenhamos a convicção de que, com a perseverança do trabalho eficiente e constante, mesmo na execução de pequenas tarefas, faremos com alegria nossas obrigações, e sem negligenciar a menor delas seremos capazes de “transportar montanhas”.

Iniciemos o dia seguindo a nossa estrada com coragem e fé, e então, o sol ou chuva serão nossa motivação.

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Fazer o que precisa ser feito

É comum percebermos que algumas pessoas não têm opiniões próprias ou agem de acordo com as opiniões alheias. Costuma-se definir essas pessoas com um ditado popular: “São como folhas de bananeira, vão para onde o vento leva”.

São pessoas que não tem convicção própria e mudam de postura segundo as conveniências ou mesmo circunstâncias. Estão sempre do lado que lhes convém, demonstrando falta de personalidade e até de caráter.

Mas, que sabor e sentido podem ter uma vida assim? Podem evitar o dissabor de uma derrota, mas, não sentirão jamais o prazer e a alegria de uma merecida vitória. A vida só tem sentido porque nos traz constantes desafios nem sempre fáceis de serem vencidos.

Em nossa vida devemos ter objetivos bem claros e tentar concretizá-los, mesmo sabendo que para conseguirmos é necessário coragem e perseverança. Não podemos ficar no “eu gostaria”, no “acho que vou tentar”. Não! Nós temos que ser decididos. Acreditemos que o “eu quero e vou fazer” pode realizar tudo, até milagres.

Outro ditado popular nos incentiva: “Quem não arrisca, não petisca”, ou seja, quem não tem convicção do que quer e não acredita na vitória, tem medo e não arrisca, e assim, já se condiciona a não alcançá-la. É claro que, às vezes, incertezas nos saltam à mente, mas isso é normal.

Que tal definirmos, neste dia, um bom propósito: “Fazer o que precisa ser feito como se tudo dependesse da gente, e confiar em Deus como se tudo dependesse dÊle? Com certeza dá certo!

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Tirar proveito de tudo

Quem se alegra com o que tem nunca está triste. O inconformado com o que tem, está sempre querendo mais, e passa a ver seus desejos numa miragem permanente e nunca os alcança.

Muitas pessoas são assim, correm atrás do que não têm e desprezam o tesouro que têm ao seu alcance. A pessoa sábia é aquela que aprende a saborear a vida com tudo o que ela dá e tem, e não com o que ela sonha ou gostaria que a vida fosse ou tivesse.

De tudo o sábio tira proveito e se faz aprendiz e ouvinte, atento para captar o que de mais importante vai acontecendo em sua vida. E desta forma em tudo vai vendo o seu verdadeiro significado. Não há nada que para ele seja banal ou pareça sem sentido.

O olho e o coração do sábio estão voltados continuamente para o que no momento é possibilidade concreta e não para o que é simples desejo ou que não esteja ao alcance das mãos. A pessoa sabia é um artista sem querer sê-lo.

O sábio, ao invés de ficar lamentando pelo que não possui, põe mãos à obra em uma tarefa menor, limitada na forma humilde em que ela se apresenta, e tira dali sentido e direção para dignificar a sua existência. Seu prazer e alegria vem do saber aproveitar o pouco que tem e que lhe é dado a cada instante de sua vida.

Que tal, a partir de hoje, tentarmos aprimorar nossa sabedoria e aprendermos mais a tirar proveito de tudo que Deus, sabiamente, colocou ao nosso alcance? A gente consegue sim!

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Querer ser forte já é o começo da força

Para avançar ou resistir, pensemos na força que temos e que, às vezes, nem percebemos o quanto é poderosa.

Essa força vem com pensamentos positivos. Se quisermos avançar, pensemos que podemos, e avançaremos; que aparecerá uma solução, e aparecerá; que seremos bem-sucedidos, e seremos. Se for para resistir, resistiremos, pensando que não nos abalaremos, e que saberemos nos defender.

Se nós mesmos nos tratarmos como fracos, como faremos aparecer a força? Ânimo, fé, coragem! Vamos pra luta!

Ora, o nosso “pensar positivo” é que produz força na ação, alegria na vida e paz na consciência. O “pensar negativo” traz fraqueza, desanimo, desespero e até revolta. Qual a melhor decisão?

É por isso, que devemos preservar a mente, evitando a negatividade e crendo no infinito potencial que possuímos, mercê da bondade Divina.

Reafirmemos, sempre, que temos uma mente positiva, e creiamos que com Deus, nada nos vencerá, e sempre nos consideremos fortes, pois, querer ser forte já é o começo da força.

Iniciemos o dia com positividade na mente e muito amor no coração. Deus está conosco!

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O perdão esquece o mal e alivia o bem

Todos sabemos que a convivência diária com outras pessoas requer de nós, entre tantas, duas virtudes muito importantes: sabedoria e tolerância. É comum esperarmos que as pessoas pensem e ajam segundo as nossas expectativas, nos esquecendo de que cada indivíduo é único, e dono do seu universo.

Por mais graves que pareçam ser as possíveis falhas do nosso próximo, não o repreendamos num prejulgamento. Se alguém usa de maldade conosco, procuremos nele algo de bom para soerguê-lo, pois, pode ser a chance para que ele possa resgatar seu lado positivo.

É sempre difícil julgar os outros em situações ou opiniões que divergem da nossa. Como nos apropriar da consciência alheia e sentirmos a realidade de um coração que não nos pertence? Prejulgar é um erro quando não se conhece a realidade. Esperemos! O passar do tempo trará clareza para uma correta e justa avaliação.

Além do que, antes da crítica, lembremos de que dela também nós não estamos isentos. Quantas vezes somos complacentes em excesso conosco mesmos, e não percebemos a rigidez com que fustigamos o nosso próximo em precoce julgamento?

Se há quem nos elogia as possíveis virtudes, há sim quem nos lembre nossos defeitos. Se há quem nos auxilia para um futuro promissor, há quem nos constranja apontando deslizes do passado. A tolerância com o próximo e o reconhecimento dos próprios erros são garantias de uma convivência harmoniosa e feliz.

Neste dia, pensemos um pouquinho no perdão que esquece o mal e aviva o bem. E na simpatia e cooperação com o nosso próximo receberemos o alvará da libertação de nós mesmos, nos habilitando aos créditos na infalível Contabilidade Divina.

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Fonte de compreensão do bem servir

Não desprezemos a autoconfiança que nos alimenta o coração. Às vezes, ao percebermos o progresso ou o sucesso dos outros, somos tomados por um misto de fraqueza e desânimo, e começamos a subestimar as nossas qualidades e capacidades de vencer obstáculos, nos esquecendo de que, nem sempre o sucesso aparente é verdadeiro.

Nos concentremos em nós mesmos e não julguemos a fachada de sucesso dos outros em prejuízo do nosso próprio progresso, caso contrário, as nossas virtudes recuarão e seremos presas fáceis ante o vício que parece virtuoso, angustiando e fragilizando nossa alma perante um sucesso que se destaca coberto de falsos louros.

Não esqueçamos de que o mundo é uma escola evolutiva em que todos somos estagiários em formação, independente do ofício ou da missão que nos foi confiada pelo Criador. A história é rica em lições de vida terrena de personagens importantes e poderosos, mas todos fadados ao mesmo e inexorável fim.

Muitos se erigiram em pedestais de ouro e poder ao custo de sangue e lágrimas de seus contemporâneos; muitos ganharam batalhas de ódio; outros retiveram o pão causando a fome e a morte; alguns tentaram dominar o mundo e a política desconhecendo a fraternidade universal.

Entretanto, passaram todos. Por prêmio por tudo o que fizeram e se consagraram, receberam apenas um sepulcro faustoso, donde se sobressaem apenas a frieza marmórea da morte. De nada adiantou a rejeição à passagem educativa terrena, que nos impõe à visão o jogo aflitivo das convenções humanas.

Por isso, por onde formos, nos conduzamos como fonte de preciosa compreensão do bem servir, sendo generosos, otimistas e diligentes na prática do bem. E aguardemos, confiantes, o futuro, na certeza de que, a vida de hoje nos espera, sempre justiceira, amanhã.

Que tenhamos um dia de muita esperança e paz!

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Liberdade é um bem precioso

Uma das consequências do mundo moderno é o aprisionamento das pessoas pelas amarras dos sistemas tecnológicos, ideológicos, políticos e religiosos. É fundamental saber nos libertar dessas amarras.

A libertação é o ato de nos desligarmos de uma vida enganosa, sem sentido, com objetivos meramente materialistas ou afastados da realidade que nos cerca no dia-a-dia.

Conscientes disso, assumamos a atitude de nos afastarmos daquilo que nos prejudica, evitando atitudes passivas para fugir à nossas próprias responsabilidades.

Nos libertemos de crenças ultrapassadas, ainda que seja a respeito de nós mesmos, porque são obstáculos que nos impedem de ver, sentir ou criar a nossa própria realidade. Evitemos os sentimentos da raiva, do ódio, da inveja e da arrogância onde quer que convivamos.

Estes sentimentos nos aprisionam, nos intoxicam, contaminando nosso ser, bloqueando o fluxo natural de nossas aptidões e iniciativas de progresso e felicidade.

Igualmente, não nos apeguemos à sede de poder que cega, destrói e descaracteriza a essência das pessoas. Nem nos aprisionemos aos escombros de vivências negativas do passado. A realidade está aí para ser vivida.

Neste dia, nos lembremos que a liberdade é um bem precioso, mas seu valor está condicionado à argamassa dos bons costumes. Pensemos sobre isso!

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Equilíbrio entre trabalho e motivação

Em tudo que fizermos é muito importante o gosto e a motivação, do contrário estaremos apenas cumprindo uma obrigação. A naturalidade deve prevalecer, e a espontaneidade é algo que vem de dentro do coração nos permitindo alegria e satisfação.

É verdade que na vida todos temos deveres a cumprir, mas estes devem ser vistos como algo bom e que nos ajudam a crescer. São os deveres do cotidiano, e eles fazem parte da nossa vida. O valor do trabalho está na importância que damos a ele, seja para nosso benefício ou de terceiros.

Mas não foquemos só no trabalho, permitindo que os nossos sonhos se transformem em pesadelos. Todavia, não acreditemos na vida com fáceis vantagens, pois, nem sempre o que surge sem dificuldade pode ser considerado bom e duradouro.

Muitas vezes, o que é bom custa a chegar. Convém, portanto, não perder o ânimo no nosso trabalho e a fé no nosso futuro. A luta pode ser árdua, mas no final somos nós que ganhamos por sabermos esperar.

A vantagem da espera está na nossa força interna, na tolerância e na sabedoria que desenvolvemos ao alimentar a confiança no que é certo, buscando a felicidade na prática do bem, do amor a nós mesmos e ao nosso próximo.

Iniciemos um dia tranquilo, buscando o equilíbrio entre o trabalho árduo mas gratificante, e a motivação para uma vida plena de sadios prazeres e felicidades.

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Querer ajudar alguém

Certamente, ontem, nós devemos ter almoçado e jantado e, antes de sentarmos à mesa alguém poderá ter dito “bom proveito ou bom apetite”. Ter o privilégio do nosso alimento é uma benção especial, principalmente, nos dias atuais.

Todavia, já ocorreu que no dia de hoje não se poderia usar as mesmas expressões de desejo a muitíssimas pessoas, Irmãos nossos, pela simples razão de que não almoçarão e nem jantarão e sobreviverão de migalhas de algum lugar?

Não há como desejar-lhes “bom almoço ou bom jantar” porque uma multidão de famintos no planeta e até muito próximo de nós, faz parte de um desnutrido exército de famintos. É triste constatar que os Governos gastam mais em armas para a morte do que em alimentos para a vida.

Não questionemos o Criador por permitir tais agruras e nem Lhe lancemos culpa pelo nosso descomedido egoísmo. Tentemos sim, na medida das nossas possibilidades aumentar o número de convidados à mesa da vida.

Deus dotou o nosso planeta de meios mais que suficientes para fazer desaparecer a fome. Façamos a nossa parte na partilha com os mais necessitados e, quando alguém nos pedir uma ajuda, externemos nossa bondade sem a empáfia da autossuficiência e sim com a generosa e sadia caridade que nos ensina o Evangelho.

Sejamos gratos a Deus pelo benefício diário da vida e sua manutenção, e busquemos a prática da beneficência em nome dessa gratidão. É oportuno nos lembrarmos de alguns ditames sagrados: Na prática da caridade “que a mão direita não saiba o que faz a mão esquerda”, “a fé sem obras, é vã” e que “fora da caridade não há salvação”.

Que este dia seja um dia feliz e de muita paz. Que possamos refletir sobre a nossa real capacidade de “querer” ajudar alguém.

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Tolerância virtuosa

Quanto maior o número de pessoas com as quais convivemos mais imperiosa se torna uma relação harmoniosa e solidária, seja na família, no lazer, nas reuniões sociais, nos templos religiosos e, principalmente, no trabalho onde é comum passarmos a maior parte do nosso tempo.

É impossível qualquer sucesso em ação coletiva sem a tolerância. Ela é a principal argamassa que propicia a harmonia, pois, todos nós dependemos uns dos outros. Tomemos como bom exemplo o nosso próprio corpo, ele só funciona bem quando a lei da cooperação está ativada, caso contrário a nossa sobrevivência se complica.

Se o estômago não suportasse as extravagâncias da boca, se as mãos não obedecessem aos impulsos da mente, se os pés não tolerassem o peso da máquina orgânica e não houvesse a sincronização de todos os órgãos internos a harmonia física não seria possível.

No nosso trabalho diário, também é assim. As queixas desfiguram a dignidade de qualquer tarefa retardando a sua execução. É preciso a valorização do trabalho e o cultivo da renúncia aos pequenos desejos a fim de conquistarmos a capacidade do sacrifício, o que pode nos levar ao progresso material que almejamos.

A tolerante compreensão das falhas dos nossos parceiros em qualquer obra e a renúncia a sentimentos inferiores em favor da prática do bem nos dará, além da maior garantia do alcance do objetivo comum, a impagável satisfação do dever cumprido.

Se ainda não temos o hábito da prática da Tolerância virtuosa, neste dia, lembremos que, no nosso convívio diário devemos nos suportar como Irmãos aprendendo com o Criador que têm tolerado sempre as nossas falhas todos os dias, como filhos dEle que somos.

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